Como surgiu o universo? Parte 1

Postado por Anônimo | | Posted On sábado, 30 de janeiro de 2010 at 15:45

  Eu recebi essa pergunta de um amigo esses dias e fiquei pensando, como o universo pode ter surgido? Eu, é claro, com minha inteligência ímpar e dominado por um whisky barato só consegui chegar a uma conclusão: Ninjas.

  Sim pessoal, deixa eu explicar para vocês como funcionou:

Mundo Planeta Terra  ninja-espada

Capítulo 1 – versículo 1: Do nada, ao nada

  Tudo começou com um ninja supremo, um mestre das armas e da magia que rondava pelo nada matando um inimigo imaginário que ele chamava de Billy, simplesmente Billy. Um dia, cansado da rotina cansativa de matar alguém que não era tão brilhante quanto ele, o ninja sem nome teve uma visão… nessa visão, ele assassinava milhares de pessoas, seus sangues voavam, suas tripas rastejavam pelo chão imundo de uma aldeia pagã implorando pela sobrevivência de seu dono e lar, mas nada resistia, porque sua espada era a mais incrível e fodona de todas (talvez porque só existia aquela, eu presumo).

  Então ele pensou: caraio véi, eu posso matar pessoas de verdade, mas agora, como farei para criá-las? Foi quando de repente, atirando milhares de shurikens no vazio em direção ao nada, todas em um certo ponto se bateram, causando assim uma grande explosão maldosa de forças cósmicas coloridas. Olhando para o resultado, o ninja percebeu que dessa explosão tinha surgido algo que até então ele achava impossível existir: Uma massa enorme de forma oval azul no meio do nada. Ele ficou estupefato com tamanha beleza e resolveu explorar o novo lar que ele chamou carinhosamente de… planceta. Porque lá tinha planta, mas o que ele queria mesmo era

  À primeira vista planceta era um lugar pequeno, para ele é claro, que já tinha vagado pela imensidão colossal de um vazio que faria um claustrofóbico se sentir mais excitado do que virgens no #lingerieday, mas tinha algo estranho lá… como plantas poderiam ter nascido tão rapidamente num solo que acabou de ser criado? Ele ficou com essa dúvida, até que, olhando para o oriente além de pedras e buracos gigantes ele viu a coisa mais inesperada que poderia encontrar em num novo lar, uma coisa que fez sua espinha gelar e seu coração parar de bater por exatos 12 segundos, ele viu um… palhaço.

Capítulo 1 – versículo 2: Do surgimento do palhaço

  Quando tudo ainda era o nada, algo já existia????? Duas moléculas minúsculas foram criadas à partir de uma um pouco maior, essa molécula que um dia seria chamada de ninja, era a dona das outras duas pequenas e recém descobertas. Tudo ia bem com elas, a convivência entre os únicos seres era perfeita, as duas obedeciam a maior e todos eram felizes. Elas podiam fazer tudo o que quisessem, exceto uma coisa que a molécula maior as proibiu rigorosamente: Se implodirem para evoluírem.

  Milhares de anos se passaram sem que nenhuma regra fosse quebrada, até que um dia, a molécula maior percebendo que estava preparada, se esforçou e modificou seu ser, nascendo assim um bebê ninja bem fofinho. As duas moléculas ficaram sozinhas a partir de então, porque o bebê ninja só sabia dormir, cagar e chupar peitos imaginários de uma mãe gostosa que levaria séculos para nascer, então um dia, sem pensarem muitos elas resolveram se auto evoluírem, contrariando a vontade de seu mestre. Uma delas evoluiu para a shuriken da vida, outra evoluiu para a shuriken da morte, mas o ninja não sabia disso até o dia que as lançou para o nada e elas se tocaram…

  Com o surgimento do planceta, automaticamente surgiu o palhaço junto, mas vejam bem, o palhaço não é o cara mal da história, ele teve papel crucial criando plantas e os rios aqui, pois, mesmo sendo mal, uma parte sua ainda era boa, graças a convivência quase eterna no bolso da frente de seu mestre.

  Mas apesar de ajudar a construir o que hoje conhecemos como planeta terra, ele tinha fortes tendências a destruir toda a criação do ninja. O ninja fazia uma flor? Palhaço pisava em cima. O ninja fazia uma rocha? O palhaço a espatifava. O ninja fazia um boquete? O palhaço agradecia. No começo tentaram dividir e fazer tudo dar certo juntos, mas o palhaço queria mais, queria um mundo só para ele. Vendo que o planeta nunca iria para a frente desse jeito, o ninja deu um jeito de expulsar o palhaço de lá, em uma batalha épica que durou vários milhares de centenas de segundos.

  Expulso do lugar onde nasceu, o palhaço só pensava em vingança, e num ataque de ódio e violência acabou criando o sol, que tinha a função de queimar o ninja e tudo o que ele tinha feito, mas, sem forças o suficiente, acabou o fazendo longe demais da terra, desse jeito inofensivo para o planeta, e alguns anos depois até bem útil para o bom secamento das roupas no varal.

  Desiludido e cabisbaixo, ele criou todos os outros planetas, usando o que restou de sua força, apenas para poder se gabar de ter o domínio de mais coisas que o ninja, mas nenhum deles vingou, nenhum era tão bom quanto o inicial e ele está até hoje isolado, indo de mercúrio até plutão (ele sabe que é pequeno, mas pra ele aquilo ainda é um planeta). Ele nunca mais se interessou pela terra, pois isso era um caso perdido, até que um dia a N.A.S.A resolveu mandar um robozinho para marte, seu 3º planeta preferido. O palhaço ficou irritado com o atrevimento desses humanos malditos e desde então vem causando desastres “naturais” em nosso planeta, como terremotos, aquecimento global e outras coisas malvadas, e promete não parar com isso até que o deixem em paz.

Capítulo 1 – versículo 3: Da criação da humanidade

  Após a saída do palhaço do mundo, o ninja resolveu experimentar tudo o que ele tinha feito, começando com as plantas, e as frutinhas vermelhinhas. Ele comeu bastante e ficou satisfeito, mas acabou tendo problemas intestinais que o fez cagar pela 1ª vez. Vendo aquele monte de merda de tamanhos colossais ele resolveu pegar uma parte e moldar uma criatura que ele sempre quis possuir: Um unicórnio. Usando sua katana mágica nele o unicórnio criou vida e virou seu melhor amigo, mas ele queria mais, então comeu mais frutinhas e cagou, dessa merda ele criou um cavalo alado.

  Um dia quando saiu para passear pelas florestas escuras e solitárias, o ninja deixou seus animais trancafiados em uma caverna, e quando voltou viu algo estranho.. eles tinham transado e um pequeno unicórnio alado tinha nascido.

  Sem saber o que fazer sacrificou os dois animais, ficando apenas com o unicórnio alado que até hoje ele usa para sua locomoção, já que a primeira criação natural é imortal, mas ainda estava triste, ele precisava matar alguém.

  Foi então que usou mais merda para criar seres semelhantes a ele e que tinham aparecidos na sua visão no começo de tudo. Criou dois seres diferentes, que deu o nome de Goemon e Cha-cha sama.

  Goemon e Cha~Cha sama eram criaturas lindas, fantásticas, quase perfeitas. A magnitude esplêndida de Cha-Cha sama ofuscou os olhos do ninja, que perplexo com a beleza de sua própria criação, a consumiu em carne e gozo perante os olhos do seu amado Goemon fazendo com que esse se remoesse de inveja e tentasse um ataque perigosíssimo para com seu mestre, que, sem pulpar esforços, tirou sua katana apelidada agora de “da merda ao caos”, e desferiu um golpe mortal no coração do jovem Goemon, que morreu logo em seguida, nos braços daquela que era destinada a ser sua mulher.

Esse é o primeiro relato de vida humana nesse planeta, de um assassinato real e também o primeiro relato de uma lágrima saída dos olhos de uma mulher… Depois Cha-Cha sama também chorou

 

Continua…

Viagem com a família

Postado por Anônimo | | Posted On sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 at 17:37

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  Uma das coisas que mais gosto de fazer é viajar com a família, não importa para onde vamos, é sempre sinônimo de diversão, principalmente quando vão apenas os homens para a praia ou pra casa do meu vô que fica em alguma cidade no meio do mato. Esses dias fomos para a praia, eu, meu primo e meu pai, foi uma coisa rápida, do nada meu pai chegou no meu quarto e disse: “arruma suas coisas que estamos indo pra praia”, tão repentino quanto uma batida de carro, ou a morte de um parente, ou uma ânsia de vômito após ingerir litros e mais litros de uma bebida que até então seu corpo desconhecia e liberar tudo aquilo na grama próxima à mesa de jantar onde parentes e desconhecidos desfrutavam uma bela refeição que foi arruinada pela sua maldita incapacidade de parar quando percebe que nem um gole mais está descendo e sabe que para pessoas normais isso significa um acidente em breve mas você continua insistindo para você mesmo que é uma coisa passageira e logo vai passar, afinal, você não vomita a anos por causa de bebida e não será alguns goles hoje que fará isso mudar mas você percebe que está errado quando termina e vê que todos olham para você com cara de nojo e deixam seus pratos de lado porque nada daquilo descerá mais depois de presenciar tamanha experiência nojenta e você fica com cara de bunda o resto do dia até que seu pai, cansado de tamanha vergonha te bota pra dormir e não te deixa beber mais no dia seguinte…

  Mas voltando para a viagem, arrumei minhas coisas e fomos, com um isopor ao lado guardando muita cerveja que não durou até o fim da viagem de 2h em direção à ensolarada e tranquila praia que também não lembro o nome. Já lá percebemos que meu tio, que é o dono da casa estava bêbado a horas, então saímos para alguns bares para podermos ficar na mesma situação que ele.

  Eu sou especialista em passar vergonha perto de pessoas, como vocês repararam no primeiro parágrafo, e isso se acentuou nessa noite. A primeira delas foi um tombo da cadeira no meio de um bar lotado. Eu estava lá sem fazer nada, bebendo tranquilo no meu canto, sem incomodar ninguém, sem falar com ninguém, as pessoas da minha mesa estavam conversando entre si sobre algo que novamente não me recordo quando não sei como, não sei porque, minha cadeira caiu pra trás fazendo eu bater a nuca no chão. Eu já estava meio bêbado e olhei para o lado tinha uns caras rindo, meu tio se levantou, olhou pra eles com cara de mal (meu tio é enorme, mas enorme mesmo, do tipo que se sentar no seu colo você começa a mijar pelo cu instantaneamente) e eles pararam de rir.

  Eu já estava com muita vergonha nesse momento e resolvi que eu ficaria melhor no bar do outro lado da rua, que estava vazio e tranquilo. Lá conheci um traficante bêbado, bem… pelo menos ele disse que era traficante e que tava bêbado era inegável, mas era um cara legal. Conversamos e não sei porque disse pra ele que meu pai era policial. Porra, o cara poderia ter me matado ali mesmo, mas acho que ele tava chapado demais até para se lembrar o que a palavra polícia significa.

  Quando vieram me buscar, meu pai e meu primo fizeram cara de mal pra ele, mas cara de mal mesmo, daquelas que assustaria qualquer criancinha que foi pega masturbando o coleguinha no quarto dos pais, acho que minha família tem esse dom natural de assustar os outros só com o olhar, pena que eu ainda não consiga isso ainda.

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  Ele ficou com medo e saiu fora. Ainda teve mais esse dia, esqueci de dizer que meu primo passou o tempo todo dizendo que eu iria ter que perder a virgindade lá, nem que pra isso ele tivesse que me dar o cu. E ele tentou. Muito.

  Tinha 2 putinhas na esquina do bar, uma loirinha e outra morena, muito chapadas também e quase desmaiadas. Meu primo me puxou e falou “vem que você vai ter”. Chegando lá ele usou o bom papo dele -que é outra coisa de família que eu não adquiri, acho que a única coisa que puxei deles foi a barriga monstruosa – disse que eu queria, que pagaria o quanto fosse e blábláblá. Ai a mulher endoidô, disse que já tava nos vendo no bar faz tempo, e que éramos todos policiais que iriam prender ela, que nossos cabelos cortados não mentiam, estávamos em missão e ela não ia fazer nada e começou a ficar brava e estressada, suando e saiu correndo…

  Sério mesmo pessoal, ela saiu correndo do nada e a amiga também. Ficamos com cara de: “O que???? O que acabou de acontecer aqui??”, tudo bem que já disse que eles metem medo em qualquer um, mas porra, pensar que EU também era um policial? Eu com minha cara que parece gritar a palavra “VIRGEM” a todo momento, como alguém pode achar isso de mim? Viram onde as drogas nos levam não é mesmo? Então fiquem longe delas, ou você pode perder a chance de dar para alguém maravilhoso e bonito, ou até mesmo pra mim.

  Tentativas do meu primo é o que não faltaram, até tentou me apresentar pra umas coroas acabadas, ele fez tudo o que podia.

  Agora vou dizer se depois de tudo isso ele conseguiu me fazer transar, se após tentar tantas vezes eu finalmente sou um novo homem sem cabaço, se experimentei finalmente a alegria contagiante do prazer carnal tão comentado nesse blog sem ao menos ter o conhecimento próprio sobre isso, vamos lá. O meu primo

Estamos de volta

Postado por Anônimo | | Posted On at 13:22

  Voltei com o blog depois de quase duas semanas sem postagens, e voltei com algumas novidades, como vocês podem perceber o layout foi mudado, demorei pra achar um que me agradasse e realmente acho que ficou bom, a cor marrom combina com velho barreiro, mas se ficou bom ou não vocês tem que dizer, serão vocês que visitarão esse blog milhares de vezes para ler minhas escrotices (ou não).

  Além do layout teremos mais escritores aqui, agora serão eu, eu mesmo e meu pau que postaremos, trazendo para vocês os melhores dos piores textos já escritos em algum lugar.

  Gostaria de agradecer a aninha, que fez a imagem do topo do jeitinho que eu queria, e a vocês, pela paciência de terem ficado quase duas semanas sem ler nenhuma merda minha, não sei se eu agradeço por isso ou vocês me agradecem, mas vamos lá.

 

 Voltando ao normal

  Nessa terça feira meus amigos vieram aqui em casa, domingo choraminguei pra eles, dizendo que eu estava solitário, triste, precisava de um abraço, etc, coisas que homens normalmente pedem para outros homens, e eles vieram. Aqui tivemos a brilhante idéia de comprar um garrafão de vinho, daqueles de 4,5 L. Fomos até a distribuidora e pesquisamos os preços: Um de 25 reais, outro de 22 e outro de 12… adivinha qual compramos? Isso mesmo, o mais porco, vagabundo e derrubador possível, sangue da uva de 12 reais.

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  Pensem numa coisa doce que derruba. Tomamos enquanto assistíamos os últimos episódios de That’ 70 show, e chegando lá pelas 1h da madrugada (ou mais, ou menos, eu já tinha perdido a noção de tempo faz tempo) ele acabou. Tomamos tudinho e ainda queríamos mais…

  Eu nunca sei quando parar, então saímos na rua pra comprar dose de alguma bebida mais forte mas não encontramos nada aberto, apenas uma barraca de cachorro quente que vendia cerveja.

  Adoro essas lembranças de bêbados, quando no dia seguinte aparecem apenas flashes na nossa cabeça mostrando sempre as piores partes da noite anterior. Me lembro de um cara vendendo all star roubado, outro pegando nossa cerveja e também a pior coisa que fizemos.

  Quase chegando em casa nos resolvemos apostar corrida na rua. Sério, me digam que tipo de idiotas tem a idéia de apostar corrida quando nem conseguem andar direito de tão bêbados? Sim, esse idiota que vos escreve fez isso. O que aconteceu? Vocês se perguntam, bem, o que aconteceu foi 8 machucados fortes por todo o meu corpo, sangue em toda minha roupa e uma dor de cabeça desgraçada.

  Na hora não senti nada, foi tipo: “Ops, caí. Já levantei e nada de mal aconteceu”, mas chegando em casa meu amigo disse que eu tava sangrando e só ai a dor foi aparecer. Acordei minha mãe que se recusou a me ajudar porque aparentemente pra ela sair de madrugada pra comprar bebida e voltar com sangue seco no corpo não é lá uma das coisas mais inteligentes do mundo, então tive que dormir assim mesmo. No outro dia quando acordei ainda doía tudo, e continua doendo porque nem band aid tem aqui, quero ver quando eu vou poder tomar banho, porque molhar isso dói que é uma desgraça.

  Beber pode ser perigoso meus amigos, vão por mim.

  Por enquanto é só, estou preparando mais textos para compensar os dias que fiquei fora, aguardem e não troquem de canal, o svb volta já.

Descanse em paz tio

Postado por Anônimo | | Posted On quarta-feira, 20 de janeiro de 2010 at 15:57

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  Como eu já disse aqui, infelizmente ontem, dia 19 de janeiro, meu tio querido faleceu. Ninguém lembrou do meu aniversário mas não importa, porque isso é bem mais importante e resolvi falar um pouco sobre ele, pra homenagear esse cara tão bom que sempre me ajudou.

  Não sei se vocês conhecem a história do nome desse blog, já falei sobre ela a algum tempo atrás, meu primeiro porre com um grande amigo que foi com o velho barreiro, e desde então seguimos essa bebida deliciosa, mas o que vocês não sabem é que esse porre aconteceu na casa desse meu tio. Após bebermos muito velho, fomos na casa dele e sem ele perceber que estávamos bêbados, nos ajudou a comprar mais cerveja. Meu amigo entupiu a privada dele esse dia e custou quase 100 reais pra arrumar, mas ele nunca reclamou disso com nos, como também nunca reclamou do meu amigo ter vomitado em todo o quarto dele.

  Na verdade eu nunca vi ele reclamando de nada, eu costumava ir sempre na casa dele aos domingos, apenas com uma caixinha de cerveja nos braços e nada mais. Bebíamos enquanto assistíamos futebol na televisão, normalmente do seu time de coração, o Coritiba. Eu sempre odiei futebol e acho que as únicas partidas inteiras que assisti foram ao lado dele, que eram muito divertidas. Apenas nessas ocasiões eu comentava, xingava e torcia pelo time dele, coisa que nunca fiz nem pela seleção, eram domingos maravilhosos ao lado desse cara.

  Outra coisa que marcou muito minha vida também foi a alguns anos atrás quando fugi de casa porque briguei feio com meu pai e fui direto pra casa dele. Meu, o jeito como ele me acolheu e me deu forças pra superar foi incrível. Naquele momento ele era a única pessoa que eu ouvia e entendia, e o que melhor sabia cuidar de um adolescente chato e metido a rebelde como eu.

  Quando recebemos a notícia que ele tinha morrido eu, meu pai e meu primo estávamos saindo da casa de praia de um outro tio, 7h da manhã, ressaca e no dia do meu aniversário foi tenso, passei o caminho inteiro da volta (quase duas horas de carro) chorando, quase sem acreditar. Ainda quase não acredito, última vez que vi ele foi no ano novo, ele parecia feliz e saudável, conversamos bastante até, rimos, quase como nos velhos tempos que ele fazia suas habituais piadinhas sobre tudo e até mesmo as que não tinham graça nos fazia rir quando ele contava, ele era muito bom nisso.

  Não vou me alongar porque esse é um blog de humor e vocês não querem saber dos meus problemas, só quis deixar minha última homenagem pra esse cara que sempre animou minha vida e me fez feliz, ele me ensinou o humor que tenho hoje, nele que sempre me inspirei, e vou continuar tentando fazer isso, porque ele me ensinou que até nos momentos mais difíceis o humor é bom pra nos fazermos superar e seguir em frente, o sorriso é essencial para qualquer um, ele sempre amou ver alguém dando risada, e herdei isso dele, por isso estarei pensando nessa pessoa maravilhosa a cada post meu nesse blog, a cada risada que eu conseguir arrancar de vocês, a cada comentário que nunca ganho aqui, você sempre estará comigo tio, descanse em paz e saiba que nada será mais o mesmo sem você.

  Obrigado a todos pela paciência, voltarei a programação normal assim que eu estiver bem novamente.

  Em memória de Rivaldo Ferreira, meu tio, meu amigo, minha inspiração, meu companheiro…

Família 045

19 de Janeiro

Postado por Anônimo | | Posted On terça-feira, 19 de janeiro de 2010 at 12:54

Hoje é meu aniversário \o/


Infelizmente meu tio querido que amo pra caralho faleceu... ficarei um bom tempo sem postar nada, obrigado e até mais.

3 Coisas que eu realmente odeio

Postado por Anônimo | | Posted On quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 at 19:37

1- Telefone

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  Meu, depois de atenção, telefone é uma das piores coisas que você pode dar para uma pessoa que fala muito, eu simplesmente odeio telefones, não gosto de atender, não gosto de ligar, não gosto de ficar perto de pessoas que falam, é um saco, principalmente quando alguem se empolga e resolve contar toda a sua vida pelo telefone, ela começa: “É, porque eu tinha um cachorrinho que morreu enforcado quando eu tinha 10 anos e desde então não consigo mais ver enforcamentos em lugar nenhum, nem em filme nem em nada e isso me deixa apavorada…” (Ai você já pensa em uma boa coisa pra fazer ela calar a boca, mas não pode falar porque é falta de educação interromper alguém, não importa o quão chata ela seja), mas ela continua, e conta a história da avó que morreu, do pai que é alcóolatra, da vez que perdeu a virgindade, da outra vez que perdeu a virgindade mas agora com uma pessoa de verdade e continua. Então chega num ponto que ela pára, mas depois de tudo isso você não sabe o que falar e tem medo de que se falar algo errado aquilo vai continuar, então fica aquele silêncio constrangedor por alguns momentos, então voê faz a estupidez de pedir para ela contar mais, porque o silêncio está te matando, e ela continua por mais duas horas falando. E você só ligou pra perguntar se sua mãe estava na casa dela.

  Eu usei “ela”, não que seja necessariamente uma mulher e que isso tenha realmente acontecido comigo a duas horas atrás quando liguei para uma amiga da minha mãe, porque isso não aconteceu, é uma história fictícia.

  Outra coisa que odeio é quando você precisa urgente falar com alguém mas ela tá no telefone. Você fica lá, rodeando a pessoa, fazendo sinais e ela finge nem te notar. Mas como você é um cara paciente se senta num sofá perto e espera, com esperanças de que isso vai terminar logo.

  Mas nunca termina logo, parece que ela começou a trabalhar em telemarketing vendendo vidas e está explicando pra outra pessoa tudo o que vai acontecer se por acaso ela adquirir uma. Desde o nascimento até a morte… em detalhes. Mas você espera e espera e espera até que fica nervoso e vai para o seu quarto. Mais duas horas depois ela vem até você perguntando o que você queria, e calmamente você explica que o arroz estava começando a cheirar estranho quando eu fui te avisar.

  Resultado: Pão com ovo pra janta.

  Novamente essa é uma história fictí… ahh que se dane

 

2- Gatos

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  Eu odeio muito gatos, de verdade. Eles podem parecer fofinhos para você, mas para mim eles são os bichos mais inúteis da face da terra. Não importa se você encontrou o mais inteligente e bonito gato do mundo, ainda assim ele irá cagar na sua casa.

  Porra, se for pra ter um gato é mais fácil simplesmente deixar de dar descarga. Eles ficam por ai, andando, comendo, bebendo leite, dormindo, querendo carinho o tempo todo, dois de nós aqui em casa nunca daria certo.

  Eu odeio cachorros também, meu irmão tem um que sempre está por aqui, quase não incomoda ninguém, exceto quando aparece um maldito gato no meu telhado. O cachorro é meio burro e tal, mas quando vê um gato começa a pular, latir, correr e faz isso quase sempre na minha janela. Quantas vezes já fui acordado por causa de um maldito gato, sim, a culpa é toda do gato e meu cachorro deveria ter sacado isso já, porque as únicas vezes que ele levou uma chinelada minha foi quando ele latiu pra um gato na minha janela e quando ele tentou estuprar minha perna, os dois casos envolveram um gatinho… ou pelo menos algo peludo que só se levanta quando é chutado.

 

3- Big Brother Brasil

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  Tá, deve ter vários blogs falando mal dessa coisa no momento, eles falam mal disso desde a primeira versão, mas eu nunca gostei de meter o pau em algo que não significa porra nenhuma pra mim, por isso nunca tive uma boneca inflável, mas o ponto é que quem diabos gosta de ver essa porra de programa?

  Quero dizer, são pessoas… trancadas em uma casa… fazendo coisas que normalmente pessoas fazem em uma casa… com a diferença de que tem várias câmeras para que milhares de pessoas em suas casas, vejam essas pessoas trancadas em uma casa (??????????)

  Eu comecei a ver isso nessa edição sei-lá-qual e fiquei espantado com o nível de idiotice que aparece por lá. Todo mundo entrou, começaram a se conhecer, falar sobre suas vidinhas sem graça e sobre suas personalidades, ai depois o Bial fala com elas e então mostra um videozinho com cada participante que poderá ganhar 1 milhão e meio de reais… vivendo.

  Lá também tem duas sub-celebridades que fazem sucesso sei la como, porque nunca vi nada de especial em nenhuma. Twitess (acho que é isso, tacília, tassália, tirissa, alguma porra assim), ela tem vários seguidores no twitter, não consigo achar as palavras pra dizer algo sobre isso, deixa eu ver… é… bem… ahh achei, GRANDES BOSTAS. Nunca ouvi falar nela até esses dias, fui procurar algo e o que ela é? Uma mulher que os homens acham bonita (eu achei ela feia pra caralho, mas meu gosto é estranho), e só. Eu poderia ganhar dinheiro com minha beleza se eu tivesse alguma, mas isso me tornaria apenas mais um nesse Brasilzão maneirão que todos amam de coração.

  Outro tem um fotolog e é gay… ok, parabéns cara, você é muito joinha. Teve uma hora numa prova ridícula pra decidir quem seria chupado por uma semana dentro da casa que começaram a aparecer ex bbbs para ajudar eles, agora eu te pergunto: Alguém lembra dessas pessoas? Elas são significantes para alguém além de seus respectivos amantes que fazem sexo com alguém com dinheiro ao invés de gastar dinheiro pra isso?

  Esse programa é a maior perda de tempo por nada desde que inventaram os MMORPGs, mas pelo menos já sei como fazer algo de sucesso no Brasil, coloque bundas. Pessoas adoram bundas femininas e vão assistir por causa disso. Pense, o cara está em sua casa, entediado porque sua mulher chegou na menopausa e os joguinhos noturnos acabaram, sem nada pra fazer. Liga na band: Programas evangélicos. Liga no SBT: Algum programa de 5ª categoria com intervalos gigantes. Liga no canal 6 (cnt?? sei la): e vê pessoas vendendo relógios. Liga na Record: Uma cópia do bbb que se passa em uma fazenda. Liga na tv cultura: índios falando ou um dinossauro azul cantando. Liga na globo: Bunda

  Qual você acha que ele vai escolher? (Só disse esses canais porque são os únicos que pegam na minha tv vagabunda desde que minha tv a cabo foi cancelada pelo meu pai devido a minha falta de vontade de procurar emprego… isso foi a 3 anos, acho que nunca terei ela de volta)

  Ahhh mas foda-se, cada um assiste o que quiser. Deixe eles ganharem dinheiro, deixe os participantes acharem que são alguém, deixe seu filho comprar a playboy de qualquer garota gostosa que esteja no programa, deixe o Brasil continuar assim, pois nunca irá mudar.

  Há, sou um dos únicos que falam mal do BBB sem citar que esse programa não tem cultura nenhuma. Mas seria muita hipocrisia eu dizer isso nesse blog, aqui tem tanta cultura quanto um programa de auditório da record com a participação do mc créu cantando ao lado da Carla Peres uma música dos ratos de porão. Então irei parar por aqui.

Entrevista de emprego

Postado por Anônimo | | Posted On sexta-feira, 8 de janeiro de 2010 at 14:12

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  Hoje fui numa entrevista de emprego forçada. Forçada porque meu pai me obrigou a ir mesmo eu estando doente pra caralho e quase morrendo na cama a uma semana, mas fazer o que né? Ele é mais forte, paga minhas contas e ainda come minha mãe, não tem como eu discutir. Me acordou 11h da madrugada e fomos, ele me levou de carro pra ter certeza que eu ia entrar, sério, ainda ficou uns 10 minutos lá fora pra garantir isso.

  No caminho ele foi falando: blábláblá seu preguiçoso do caralho blábláblá melhor arrumar esse emprego blábláblá vo tirar o computador do seu quarto e enfiar no seu cu blábláblá essas coisas de pais carinhosos.

  Cheguei lá e já vi que seria foda, a mulher já sabia meu nome, porque aparentemente meu pai ligou pra lá umas 15 vezes enchendo o saco dela. Até que eu estava calmo, ela perguntou coisas que sempre perguntam, idade, no que quer trabalhar, onde eu me vejo daqui a 5 anos (senti vontade de fazer igual o Hyde de “That’ 70 show” a série que to acompanhando agora e responder: na prisão), perguntou o último livro que li e nessa hora me deu um branco. Fiquei uns dois minutos tentando lembrar, ai usei a desculpa clássica: Desculpa, é que foram tantos que nem lembro direito. Ai respondi “O garoto no convés” pior que nem lembro se é garoto ou menino, mas tudo bem. Resumi pra ela, mais detalhadamente do que precisava.

  Quase no final que fudeu tudo. Até aqui eu tinha ido mais ou menos bem, então ela começou a falar o que precisa fazer no emprego (porque ela não explicou isso no começo? Eu não teria passado por nada disso), disse que era um cargo de muita responsabilidade, tinha que atender telefone, anotar coisas, ir nos correios, pegar encomenda, levar, e outras coisas que nem prestei atenção.

  Obs: No meio da conversa dela me deu um puto ataque de tosse, fazer o que? Eu to doente. Comecei a tossir e não parava mais, tive que ir beber água, esperar um pouco e me controlar o resto da conversa. Puta vexame¬¬

  Salário: 300 reais.

  Porra, por 300 reais eu poderia apenas fazer uma massagem semanal nela e nada mais, ela quer um escravo e não um trabalhador, não irei desperdiçar meu talento fodão e minha humildade nisso. Então ela perguntou: ta interessado? Eu, meio sem jeito respondi: Acho que sim.

  Que tipo de cara responde “acho que sim”?? Acho que já fui descartado nessa hora porque ela começou a oferecer outros empregos pra mim.
- Nos temos vagas em outros departamentos se te interessar e podemos também te encaminhar para outras firmas, estamos com uma vaga para atendente de telemarketing, salário 550, mais vale transporte, vale refeição, vale clube dos chatos, etc. O que você acha?

  Eu neguei porque não quero essa merda não, mas no caminho de volta comecei a pensar como eu me daria nessa coisa, imaginei como eu venderia ovos caipiras super resistentes, por exemplo:

Vamos estar imaginando a venda:

- “ Então senhor, estarei te dizendo agora quais os benefícios de adquirir nossos ovos caipiras exclusivos saídos diretamente de uma galinha-touro dos pampas nordestinos. Gostaria que o senhor esteja imaginando a situação: Você vai estar numa rua com uma sacolinha de nossa empresa nas mãos, com nosso logotipo estampado na frente ‘Nossos ovos, sua alegria’ quando de repente um assaltante vai estar armado na sua frente e estar gritando voz de assalto. O senhor vai estar com medo e deixará os ovos caírem no chão. Se fossem ovos normais, eles quebrariam e você iria estar chegando em casa sem os ovos e sua mulher iria ficar muito furiosa, te bateria, choraria e pediria o divórcio. Mas não, o senhor estava com os ovos ultra resistentes, então eles vão estar caindo, mas o senhor poderá recuperar tudo depois. Depois da vida, os ovos de um homem são seus bens mais preciosos. Você chegaria em casa e sua mulher te amaria e te faria feliz. Pense nisso, essas coisas acontecem todo dia.”

  Mas qual é o preço?

“ O senhor vai estar querendo pagar quanto? Bem, não interessa porque já temos o preço definido aqui, cada ovo custa 1 real, a dúzia fica por 10 reais porque nosso estagiário perdeu a calculadora e não sabe fazer conta de cabeça. É uma grande vantagem, e o frete é quase totalmente de grátis meu senhor.”

1 real cada um? No mercado isso ta muito mais barato.

“ Eu estarei concordando com o senhor, mas já pensou se os do mercado tem mesmo qualidade? Já imaginou que eles podem estar vendendo ovos normais como se fossem caipiras para o senhor? Apenas os pintando de marrom? Você não tem garantia alguma do que estará levando, a galinha pode ter sido criada na cidade grande, mas eles a vendem como se fossem do interior. Isso não ocorre na nossa empresa, todos os ovos são cuidadosamente tirados do interior das galinhas-touro manualmente, não tendo perigo, assim, de serem falsos. E mais, com a nossa qualidade, qualquer virado que o senhor fizer será uma refeição de luxo”

  Ok, vo levar 3 dúzias, você me convenceu. -

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  Acho que eu me daria bem vendendo coisas, cobrando já não porque sou tímido, imagine eu ligando pra alguém:

“ É… senhor… é que… eu sou da empresa… o senhor ta devendo… paga ai meu… por favor… ahh paga vai… por mim *-* "

“ Não tenho dinheiro agora.”

“ Po, sem problema então… quando tiver sobrando… o senhor vai pagar né?… é que… senão… serei demitido…”

“Isso não é problema meu”

“ Então ta… abração ai… desculpa incomodar… manda um beijo pra família…”

tu tuu tuuu tuuuu….

Como seria minha vida se eu fosse um pirata

Postado por Anônimo | Marcadores: | Posted On segunda-feira, 4 de janeiro de 2010 at 19:42

BandeiraPirata

  Diário do capitão

dia 16 de janeiro de 1654

  Hoje nós estamos partindo para uma viagem pelo oceano, aquele mesmo com bastante água que não podemos beber mas ainda usamos pra assar batata doce, como batata doce é boa não é mesmo? Mas ainda preferia jujubas. Porque ninguém trouxe jujuba à bordo? Cambada de irresponsáveis, nós somos ladrões mas ainda temos sentimento. Nesse primeiro dia meus sentimentos já foram feridos por um marujo, maldito Edileide, só porque eu insinuei que seu nome era nome de mulher ele me mostrou o pinto. E era grande. Maior do que o meu. Como alguém pode fazer isso com o capitão? Fui obrigado a cortar ele fora e engolir, e agora minha boca tá cheia de porra. Tirando isso o primeiro dia foi normal, então saímos para saquear e roubar algum barco repleto de ouro ou jujubas.

dia 17 de janeiro de 1654

  Hoje Pedrinho de Cabral veio choramingando para o meu lado, ele me disse que não aguentava mais essa vida e perguntou como eu conseguia ficar tanto tempo longe de minha família. Eu disse para ele que minha mulher estava numa cadeira de rodas à 3 anos e não podíamos transar, meu pai era um bêbado sem futuro que abusou sexualmente da minha irmã fazendo ela se transformar em uma mulher da vida cobrando 3 moedas pela penetração em áreas intocáveis até pelos deuses, minha tia tinha lepra e que mesmo assim eu preferia ficar perto deles do que de um viadinho sem futuro chorão sem cérebro e baixa alto estima horroroso com dentes tortos, mas que eu precisava de dinheiro pra poder pegar minha irmã. Ele disse que não tinha baixa alto estima e eu respondi que deveria ter, porque até se um esquilo tivesse aquele rosto ele não sairia de casa com vergonha. Ele começou a chorar e eu o matei.

dia 18 de Janeiro de 1654

  Hoje começou a chover forte e molhou minhas roupas do varal. Fiquei puto já que minha cueca da sorte estava lá e gostaria de usá-la no baile daquela noite. Um homem levou um instrumento com cordas que fazem barulho e tocou uma música terrível para toda a tripulação, a música era mais ou menos assim: No dia em que eu saí de casa minha mãe me disse, filho vem cá…  Fiquei horrorizado com tanta breguice e mandei ele ser chicoteado. A cada chicotada ele gritava: ai ai ai ai ai ai ai ai ai essa doooor, é ruiiiim demaaaais. Malditas canções ultrapassadas, tive que matá-lo.

dia 19 de janeiro de 1654

  Hoje foi meu aniversário e para comemorar desembarcamos em uma ilha de selvagens para roubar frutinhas e procurar jujubas frescas, mas descobrimos que o chefe da ilha era uma pessoa que não gostava de piratas, disse que somos pessoas malvadas que só pensamos em nós mesmos. Eu discordei, disse que somos legais e que eu tinha um cavalo da minha cidade, o Zomba, que era muito fofo e eu amava ele. De vez em quando passeávamos pelos bosques procurando alguma aventura, eu o alimentava diariamente e fazia carinho quando ele tava meio tristonho. Expliquei até que uma vez achei um chifre e coloquei no Zomba para ele ficar parecido com um unicórnio, já que eu amava unicórnios e matava todos que diziam que eles não existiam. Eles são tão fofos, eu adoraria poder encontrar um algum dia, e duendes, eles são ótimos para a plantação de açúcar e mel. O chefe ficou emocionado com minha história e deixou que eu pegasse uma de suas filhas, a Iubilacazualdeãocarai, eu comi e fomos embora, nesse dia ninguém morreu.
                                                                                                               Update
  Quando eu tinha acabado de terminar esse texto o Simon, o poeta, veio até mim recitando um poema sobre a Iubilacazualdeãocarai, o poema dizia o seguinte:
”Iubilacazualdeãocarai é linda
  que os deuses aumentem suas idades
  pois mesmo o prazer sendo mútuo
  a vaca não disse que tinha aids”

    Então eu o matei.

dia 20 de janeiro de 1654

  Hoje um passarinho me contou, sério, foi realmente um passarinho, assisti Dr. Dollitle esses dias e descobri que temos os mesmo poderes de falar com os animais, vocês deveriam ver como os pássaros são fofoqueiros, teve uma vez que eu estava no convés (não sei bem onde fica o convés mas foi a única parte de um navio que me lembrei, então eu tava lá mesmo) e um periquito chegou pra mim e disse: “ei senhor, sabe quem aqui no navio tem hemorróida? O dr. Julian, que irônico né? Ele está aqui pra cuidar dos doentes e não consegue nem cuidar da sua própria hemorróida, mas eu o entendo, eu consigo colocar minhas asas no meu anus, mas será que o senhor consegue?” Eu provei que eu conseguia, porque eu sou o capitão e capitões são feitos para vencer esse tipo de desafio, mesmo sendo meio desconfortável e machucando no começo, mas o meu ponto é que se você não consegue colocar o dedo no próprio cu você não merece estar no meu navio, então chamei todos os marujos para uma reunião e disse que quem não conseguisse deveria ser enforcado. O único a não conseguiu foi o sr. Fürer então eu o matei, acho que eu deveria ter pegado mais leve já que ele não possui braços, mas ordens são ordens e não devemos quebrá-las.
  Voltando ao passarinho, esqueci o que ele tinha me contado, toda essa merda me fez esquecer. To desesperado por mais um cigarro natural que consegui naquela ilha, nunca me senti tão bem após fumar. Acho que amanhã irei voltar para lá e conseguir mais. Deuses… nunca quis tanto uma jujuba.

dia 21 de janeiro de 1654

  Hoje saqueamos um navio religioso. Nunca vi tanto dinheiro reunido em um só lugar, o capitão Macedo disse que todo esse ouro era destinado ao único Deus do universo, mas como acreditamos em vários pegamos tudo o que ele tinha. Nosso navio não voa como o dele mas isso não importa, ficamos ricos e poderosos. Toda tripulação ficou feliz e saltitante, tão felizes que resolveram me amarrar no mastro e cortar minha cabeça. Vocês devem estar se perguntando como eu narrei minha própria morte, eu também não sei, mas foi divertida pra caramba. O sangue, minha cabeça voando, tudo ficando branco e bonito. Essa história continuaria por mais uma parte, mas como reli e percebi que tá muito sem graça resolvi deixar que me matassem agora para não fazê-los perderem mais tempo. Eu poderia ter gritado, esperneado, chorado e implorado, mas deixei que me matassem. Aqui termina a saga do Capitão sem nome, 6 dias de pura aventura que deixará todo mundo de cabelo em pé, e lembrem-se: os motivos de existir terremotos, aquecimento global e todos os desastres naturais ultimamente é causado pela ausência de piratas, assim disse o monstro do espaguete voador, o maior Deus de todos os tempos, vejam o gráfico

fsm_pirates

Adeus ano velho, feliz 2010

Postado por Anônimo | | Posted On domingo, 3 de janeiro de 2010 at 17:19

Sim, eu sei que estou meio atrasado, já é dia 3, mas só agora fiquei consciente o suficiente pra poder escrever algo, então por isso não farei aquela coisa chata de dizer o que houve ano passado de bom, de ruim, as conquistas que tive (tá, foi difícil pensar nisso porque não tive muitas não), os fracassos, decepções (desses teve muito) e todo esse blá blá blá de fim de ano, falarei apenas o que houve um dia depois do show do pelebrói até agora, esse momento que eu to sem ressaca finalmente, sentado no meu quarto em uma cadeira dura que faz minha bunda arder como se eu tivesse passado 3 dias pelado amarrando meu tênis num zoológico na área destinada aos elefantes e fumando tantos cigarros que meu pulmão ta querendo saltar do meu peito pra poder tomar um pouquinho de ar, então vamos lá.

No dia 24 eu passei praticamente o dia inteiro jogando Chrono Trigger em um emulador de super nintendo que baixei, na minha infância eu não tinha muito tempo pra jogos assim, jogávamos apenas os clássicos como Donkey Kong e Mário. Acho que fiquei umas duas horas inteiras só treinando meu personagem esse dia, subi 10 levels e fiquei feliz pra caralho. Ai desliguei o pc e fui ver como estava os preparativos pra a festa, quando voltei pra jogar mais descobri que meu jogo não tinha salvado... sério, isso me deixou puto da cara, passar duas horas treinando o carinha pra depois descobrir que isso de nada adiantou é a mesma coisa que ir no mercadinho da esquina num domingão ao meio dia, ficar duas horas na fila pra comprar cigarro e quando finalmente chegamos no caixa descobrir que o dinheiro tinha ficado na carteira antiga que foi pro lixo (sério, isso também aconteceu agora pouco). Mas são merdas que acontecem diariamente, quantas vezes vocês já não passaram horas no banheiro tentando liberar aquele perú que sua tia fez com tanto carinho mas só conseguiu ingerir porque estava bêbado e com fome e nada ter saído, até que você entra no banho porque se lembrou que fazem 3 dias que não fazem isso e quando saem todas as fezes resolvem sair junto e você fica sujo novamente? São merdas necessárias que sempre acontecerão, então nem ligo mais pra isso.

O natal foi muito bom, muita bebida, diversão, amigo secreto no qual ganhei dois livros da minha prima que ainda nem pude começar a ler, comida, mulheres bonitas e vexames, porque sempre tem aquela tia que fica bêbada e dança em cima da mesa, sempre tem aqueles homens que começam a dançar e fazer coisas estranhas no meio de todo mundo

natall 083

(Eu e meu primo. Porque eu to fazendo biquinho? Porque ele tá com cara de mal? Porque eu to postando isso? São coisas que só a cerveja poderá responder)

Mas isso também é algo normal, fazer coisas vergonhosas e ninguém comentar no dia seguinte, mas também sempre tem um chato com um blog que insiste em relembrar essas coisas pra todo mundo saber.

Pulando pro Ano Novo eu não entendo porque sempre tem um cara que se deprime horas antes de chegar meia noite e quer compartilhar isso com alguém. Ele fala sobre como sua vida tá uma merda, como ele poderia ter mudado tudo isso e feito de sua vida um lugar melhor, porque ele comeu ela quando sabia que camisinhas achadas na rua não são confiáveis e etc. Ai nós temos que ouvir tudo isso e falar algo retardado que fará ele se sentir melhor, do tipo: Não se preocupe, ano que vem será melhor, tudo vai se resolver. Ou então: Não foi sua culpa, todos cometemos erros, levante a cabeça e vamos seguir em frente. Ou ainda: Dá nada cara, eu também comi ela sem camisinha, então podemos dividir esse bagulho ai.

Mas então depois de muita choradeira chega a meia noite e todos estamos felizes novamente. Nos fomos ver os fogos que um carinha lá da vila todo ano solta, é sempre um espetáculo. Mas todo mundo esquece de levar sua cerveja e ai sempre sobra pro bêbado mais novo (eu) ir buscar correndo. Os fogos eram duas quadras de onde estávamos, e quando acabava lá ia eu, um gordo semi inútil correndo até a casa da minha tia, dando feliz ano novo pra todo mundo da rua e quase brigando com uns viadinhos que nem pra me responderem servem. Porque eles não me responderam? Eu sou um carinha legal correndo feito um louco para fazer o ano novo das pessoas ao meu redor mais feliz, eu tava dando meu suor pra ver o sorriso na cara de meus familiares e ele nem responde um simples feliz ano novo, e eu sempre digo isso com um sorrisinho e um aceno de mão, eu sou legal, me respondam filhos da puta, RESPONDAM A PORRA DO FELIZ ANO NOVOO AGORAAAA.

Tá, nem foi tanta coisa assim, mas me empolguei. Depois de chorar um pouco no quarto e trazer as cervejas pro pessoas os fogos começaram. O grupo onde estava minha família era o mais louco de todos, os únicos que estavam gritando e festejando. A cada carro que passava nos gritávamos e acenávamos pra eles, acho que 3 acharam que era algum tipo de assalto coletivo e fecharam as janelas acelerando mais. Imagino o que o resto do pessoal estava achando de nos, uma família de loucos gritando sem parar.

Eu também fiquei procurando alguma menina meio bêbada que eu pudesse beijar na virada do ano, pensei que nessa época elas ficariam mais solidárias e aceitariam beijar um cara como eu. Encontrei apenas uma com uma cerveja na mão e tava sozinha, eu, já mais do que bêbado e excitado com a ocasião, cheguei nela.
- Oi, eu tava te vendo dali e achei você muito linda, sabia que dá sorte duas pessoas desconhecidas e solteiras se beijarem na virada do ano?
- Sério? Nunca tinha ouvido falar nisso, pena que meu namorado eu já conheço muito bem.

Fiquei meio vermelho, meio com medo, meio sem reação e fiz a coisa que todo mundo no meu lugar faria. Saí correndo e chorando pra de baixo dos braços da minha mãe.

Tá, não fiz isso, eu só voltei pro meu lugar de origem e resolvi esquecer disso pra sempre (ou até agora), e a festa continuou, os fogos foram lindos, tinha uma disputa entre dois e quem ganhou fomos nós (o aniversário é nosso, mas quem ganha o presente é você… assim disse Jesus e as Casas Bahia) e após isso não lembro de muita coisa. Não lembro como voltei pra casa, não lembro como deitei na minha cama, não lembro como aparentemente tirei toda minha roupa e dormi nu com o ventilador nas minhas bolas, mas tudo deu certo.

Dia 1º estávamos lá novamente, bebendo e fazendo churrasco, porque somos fortes e não deixamos a ressaca nos abalar. Mas esse dia é outro que não me lembro muito, tenho flashes de conversas com meu vô, de dançar músicas estranhas, de fazer a tática senta e morre, sentar em uma cadeira e não levantar mais nem pra mijar, aguentando ao máximo as gotinhas fujonas, etc.

Dia 2 passei na minha cama, tomei umas 4 cervejas com meu primo de tarde e só.

Dia 3 passei 2 horas escrevendo essa porra de texto, espero que pelo menos eu tenha um comentário.

Dia 4 minha bola de cristal diz que andar de cavalo bêbado não é uma boa idéia (entenderam? Hein? Hein? HEIN?? é, é essa a exata hora de parar de escrever antes que mais merdas saiam)

 
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