Como surgiu o universo? Parte 1

Postado por Anônimo | | Posted On sábado, 30 de janeiro de 2010 at 15:45

  Eu recebi essa pergunta de um amigo esses dias e fiquei pensando, como o universo pode ter surgido? Eu, é claro, com minha inteligência ímpar e dominado por um whisky barato só consegui chegar a uma conclusão: Ninjas.

  Sim pessoal, deixa eu explicar para vocês como funcionou:

Mundo Planeta Terra  ninja-espada

Capítulo 1 – versículo 1: Do nada, ao nada

  Tudo começou com um ninja supremo, um mestre das armas e da magia que rondava pelo nada matando um inimigo imaginário que ele chamava de Billy, simplesmente Billy. Um dia, cansado da rotina cansativa de matar alguém que não era tão brilhante quanto ele, o ninja sem nome teve uma visão… nessa visão, ele assassinava milhares de pessoas, seus sangues voavam, suas tripas rastejavam pelo chão imundo de uma aldeia pagã implorando pela sobrevivência de seu dono e lar, mas nada resistia, porque sua espada era a mais incrível e fodona de todas (talvez porque só existia aquela, eu presumo).

  Então ele pensou: caraio véi, eu posso matar pessoas de verdade, mas agora, como farei para criá-las? Foi quando de repente, atirando milhares de shurikens no vazio em direção ao nada, todas em um certo ponto se bateram, causando assim uma grande explosão maldosa de forças cósmicas coloridas. Olhando para o resultado, o ninja percebeu que dessa explosão tinha surgido algo que até então ele achava impossível existir: Uma massa enorme de forma oval azul no meio do nada. Ele ficou estupefato com tamanha beleza e resolveu explorar o novo lar que ele chamou carinhosamente de… planceta. Porque lá tinha planta, mas o que ele queria mesmo era

  À primeira vista planceta era um lugar pequeno, para ele é claro, que já tinha vagado pela imensidão colossal de um vazio que faria um claustrofóbico se sentir mais excitado do que virgens no #lingerieday, mas tinha algo estranho lá… como plantas poderiam ter nascido tão rapidamente num solo que acabou de ser criado? Ele ficou com essa dúvida, até que, olhando para o oriente além de pedras e buracos gigantes ele viu a coisa mais inesperada que poderia encontrar em num novo lar, uma coisa que fez sua espinha gelar e seu coração parar de bater por exatos 12 segundos, ele viu um… palhaço.

Capítulo 1 – versículo 2: Do surgimento do palhaço

  Quando tudo ainda era o nada, algo já existia????? Duas moléculas minúsculas foram criadas à partir de uma um pouco maior, essa molécula que um dia seria chamada de ninja, era a dona das outras duas pequenas e recém descobertas. Tudo ia bem com elas, a convivência entre os únicos seres era perfeita, as duas obedeciam a maior e todos eram felizes. Elas podiam fazer tudo o que quisessem, exceto uma coisa que a molécula maior as proibiu rigorosamente: Se implodirem para evoluírem.

  Milhares de anos se passaram sem que nenhuma regra fosse quebrada, até que um dia, a molécula maior percebendo que estava preparada, se esforçou e modificou seu ser, nascendo assim um bebê ninja bem fofinho. As duas moléculas ficaram sozinhas a partir de então, porque o bebê ninja só sabia dormir, cagar e chupar peitos imaginários de uma mãe gostosa que levaria séculos para nascer, então um dia, sem pensarem muitos elas resolveram se auto evoluírem, contrariando a vontade de seu mestre. Uma delas evoluiu para a shuriken da vida, outra evoluiu para a shuriken da morte, mas o ninja não sabia disso até o dia que as lançou para o nada e elas se tocaram…

  Com o surgimento do planceta, automaticamente surgiu o palhaço junto, mas vejam bem, o palhaço não é o cara mal da história, ele teve papel crucial criando plantas e os rios aqui, pois, mesmo sendo mal, uma parte sua ainda era boa, graças a convivência quase eterna no bolso da frente de seu mestre.

  Mas apesar de ajudar a construir o que hoje conhecemos como planeta terra, ele tinha fortes tendências a destruir toda a criação do ninja. O ninja fazia uma flor? Palhaço pisava em cima. O ninja fazia uma rocha? O palhaço a espatifava. O ninja fazia um boquete? O palhaço agradecia. No começo tentaram dividir e fazer tudo dar certo juntos, mas o palhaço queria mais, queria um mundo só para ele. Vendo que o planeta nunca iria para a frente desse jeito, o ninja deu um jeito de expulsar o palhaço de lá, em uma batalha épica que durou vários milhares de centenas de segundos.

  Expulso do lugar onde nasceu, o palhaço só pensava em vingança, e num ataque de ódio e violência acabou criando o sol, que tinha a função de queimar o ninja e tudo o que ele tinha feito, mas, sem forças o suficiente, acabou o fazendo longe demais da terra, desse jeito inofensivo para o planeta, e alguns anos depois até bem útil para o bom secamento das roupas no varal.

  Desiludido e cabisbaixo, ele criou todos os outros planetas, usando o que restou de sua força, apenas para poder se gabar de ter o domínio de mais coisas que o ninja, mas nenhum deles vingou, nenhum era tão bom quanto o inicial e ele está até hoje isolado, indo de mercúrio até plutão (ele sabe que é pequeno, mas pra ele aquilo ainda é um planeta). Ele nunca mais se interessou pela terra, pois isso era um caso perdido, até que um dia a N.A.S.A resolveu mandar um robozinho para marte, seu 3º planeta preferido. O palhaço ficou irritado com o atrevimento desses humanos malditos e desde então vem causando desastres “naturais” em nosso planeta, como terremotos, aquecimento global e outras coisas malvadas, e promete não parar com isso até que o deixem em paz.

Capítulo 1 – versículo 3: Da criação da humanidade

  Após a saída do palhaço do mundo, o ninja resolveu experimentar tudo o que ele tinha feito, começando com as plantas, e as frutinhas vermelhinhas. Ele comeu bastante e ficou satisfeito, mas acabou tendo problemas intestinais que o fez cagar pela 1ª vez. Vendo aquele monte de merda de tamanhos colossais ele resolveu pegar uma parte e moldar uma criatura que ele sempre quis possuir: Um unicórnio. Usando sua katana mágica nele o unicórnio criou vida e virou seu melhor amigo, mas ele queria mais, então comeu mais frutinhas e cagou, dessa merda ele criou um cavalo alado.

  Um dia quando saiu para passear pelas florestas escuras e solitárias, o ninja deixou seus animais trancafiados em uma caverna, e quando voltou viu algo estranho.. eles tinham transado e um pequeno unicórnio alado tinha nascido.

  Sem saber o que fazer sacrificou os dois animais, ficando apenas com o unicórnio alado que até hoje ele usa para sua locomoção, já que a primeira criação natural é imortal, mas ainda estava triste, ele precisava matar alguém.

  Foi então que usou mais merda para criar seres semelhantes a ele e que tinham aparecidos na sua visão no começo de tudo. Criou dois seres diferentes, que deu o nome de Goemon e Cha-cha sama.

  Goemon e Cha~Cha sama eram criaturas lindas, fantásticas, quase perfeitas. A magnitude esplêndida de Cha-Cha sama ofuscou os olhos do ninja, que perplexo com a beleza de sua própria criação, a consumiu em carne e gozo perante os olhos do seu amado Goemon fazendo com que esse se remoesse de inveja e tentasse um ataque perigosíssimo para com seu mestre, que, sem pulpar esforços, tirou sua katana apelidada agora de “da merda ao caos”, e desferiu um golpe mortal no coração do jovem Goemon, que morreu logo em seguida, nos braços daquela que era destinada a ser sua mulher.

Esse é o primeiro relato de vida humana nesse planeta, de um assassinato real e também o primeiro relato de uma lágrima saída dos olhos de uma mulher… Depois Cha-Cha sama também chorou

 

Continua…

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