Roteiro pornô detalhado

Postado por Luan Henrique | | Posted On sexta-feira, 29 de março de 2013 at 19:21

 Lanchonete dos prazeres

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  Eu caminhei. Desde que eu era uma adolescente mimada gorda e sem bunda, eu procurava o amor da minha vida, foi aí então que eu comecei a andar. Ainda estou a procura do meu príncipe encantado, mas agora, sendo mais velha e muito mais atraente, a procura parece ter ficado um pouco mais fácil, mas ainda assim eu preciso caminhar. Estava escuro naquela noite, como tinha que ser, se eu não me engano, e o vento soprava forte, quase destruindo com a física perfeita do meu tomara-que-caia. Ele estava em algum lugar por aqui, eu tinha certeza disso, então continuei caminhando. Meus pés calejavam dentro dessa bota, eu deveria ter vindo de crocs, mas como encontrar o amor da minha vida usando crocs? Feito impossível até para alguém como eu, linda e charmosa, mas com um enorme vazio dentro do meu peito generoso. Um homem me parou na rua, queria alguns trocados ou algo do tipo, mas eu não dei atenção a ele, não era o meu príncipe encantado, eu tinha certeza absoluta disso. Então eu caminhei um pouco mais. A noite já estava se dissipando e levando junto a ela todas as minhas esperanças de encontrar o meu amor. Eu só gostaria que o universo me desse alguma pista de como ele era, como identificar a minha alma gêmea no meio de tantos homens incríveis? Mas algo me dizia que eu estava perto. Entrei em uma lanchonete do tipo fast food 24 horas para recuperar as minhas forças. Estava inteiramente vazia, nenhum cliente, nenhum funcionário a vista, então resolvi me sentar. Fiquei sentada por mais ou menos 20 minutos, até que um rapaz magro e com espinhas na cara saiu de dentro de uma portinha e, enxugando as mãos em seu avental, veio ao meu encontro. De perto ele até que era bonitinho, e suas primeiras palavras me convenceram a me entregar de corpo e alma para aquele menininho. Seu “posso ajuda-la?” me fez perceber que finalmente havia encontrado a minha cara metade, e no meio daquela lanchonete empoeirada…

Transamos

O guarda-rolas

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  Eu estava tão ansiosa que quase não dormi na noite passada. Meu guarda-roupas novo deveria ter chegado pela manhã, mas por um problema com o meu endereço ele só iria chegar durante a tarde. Foi minha primeira aquisição realmente cara que comprei com o meu novíssimo cartão de crédito, e essa demora para chegar estava me angustiando demais, já não aguentava mais ver todas as minhas roupas jogadas sobre a cama de solteira que ganhei de minha falecida mamãe. Eu teria de dar uma bronca nos montadores quando eles chegassem, sim, é exatamente isso que eu farei. Mas será que eles tem culpa? Dane-se, o mensageiro sempre é o que mais sofre, eles são pagos para isso. Já são sete horas da noite, será que eles ainda virão? Não vou aguentar mais uma noite dessas, eu preciso urgente desse meu guarda-roupas. Barulho de caminhão, oba, devem ser eles. Campainha tocou, deixa eu correr para abrir o portão.
- Oi moço, até que enfim hein? Calma ai, é só você? Como você vai montar um guarda-roupas inteiro sozinho?
- Boa noite madame, desculpe a demora, eu não consegui encontrar fácil esse endereço. Nosso horário de entregas já terminou e meu companheiro foi embora, mas eu não iria deixar você esperando mais um dia, então vim sozinho mesmo. Mas não se preocupe, eu montei todos os móveis da minha ex mulher sozinho, e esse guarda-roupas não será um problema.
  Ele entrou e começou a trabalhar, em menos de uma hora já estava tudo pronto. Entrei no quarto para ver o resultado e estava perfeito, ele estava sem camisa e suado, mas meu guarda-roupas estava montado e lindo. Um sorriso enorme de satisfação apareceu em meu rosto, eu estava muito agradecida, muito agradecida mesmo, tanto que coloquei a minha mão em seu peito definido e…

Transamos

A 3ª pessoa

Ele

    Ele estava sentado em sua mesa, trabalhando em alguns projetos mais ou menos importantes quando ele ouve duas batidas em sua porta. Carlão se levanta para ver quem era a essas horas, e para sua surpresa era Alicia, sobrinha do amigo de seu pai:
- Boa noite Carlão, desculpe te incomodar a essa hora da noite, mas é que eu estava sozinha lá em casa e acabei ficando sem açúcar, você pode me emprestar um pouco?
  Alicia tinha acabado de completar 18 aninhos, ele estava lá no dia da festa, se lembrou quando ela tinha bebido demais e sentado no seu colo. Que delícia foi aquilo. Mas ele logo a espantou pois não queria que os outros pensassem alguma coisa.
  Ela entrou na casa do Carlão e foi direto para a cozinha, ela sabia muito bem onde o açúcar estava, na parte de cima da prateleira. Sem pedir permissão ela subiu em uma cadeira, estava usando uma saia curta e logo Carlão percebeu que não estava de calcinha.
  Fez uma ceninha com a bunda levantada, provocando todos os instintos sexuais de Carlão.
- Você pode segurar nas minhas pernas para eu não cair?
  Carlão o fez. Logo em seguida ela pegou o pote de açúcar e perguntou se não podia descansar um pouco no sofá, estava cansada da viagem de duas quadras até ali.
- Quer uma cerveja? Carlão perguntou.
- Por favor, ela eroticamente respondeu.
  Quando sentaram no sofá e abriram sua latinha, ela foi se aproximando cada vez mais, até que colocou sua mão no membro viril do Carlão, que ficou sem reação.

  Nesse momento o colega de quarto do Carlão apareceu, um jovem alto e bonito que estudava administração na faculdade Estadual ali perto. Ele viu aquela cena e, como um lobisomem, tirou a camisa assim, do nada. Sem nem perguntar se podia participar. Ah mas ele podia, todo mundo ali sabia que ele podia, saltou para o meio da diversão e…

  Transaram

 

  Nota do escritor:

  Sexo é sempre igual, só muda a quantidade de participantes e de vez em quando a posição. O que importa mesmo é a história, magníficas histórias escritas pelos melhores roteiristas de Hollywood. É sempre uma reviravolta fascinante que acaba em prazer mútuo. Assistam mais pornôs. Divulguem mais pornôs. Façam mais pornôs. Por favor!

Motociclista selvagem a 30 km/h

Postado por Luan Henrique | | Posted On quarta-feira, 27 de março de 2013 at 19:16

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  Essa é a história de Diony, um motociclista malvadão, bigodudo, com jaqueta de couro e piercing no nariz. Ele seria o típico estereótipo de filmes americanos ao qual você já está acostumado a ver, se não fosse por alguns probleminhas: Ele tem um ótimo coração, só a cara é de mal. Seu bigode acabou de sair da puberdade e é apenas um fio raso que olhando de longe parece sujeira, sua jaqueta de couro é falsa e ainda por cima é marrom claro e seu piercing no nariz é uma pequena bolinha prateada.

  Mas a parte mais importante de todo motociclista é a sua moto. E o pequeno Diony possui uma Biz 125, mas em sua cabeça o que ele realmente tem é uma Harley Davidson. Sua Biz é toda preta, incrementada com bolsas de couro dos dois lados e uma atrás, a tampa do seu tanque de combustível é em formato de caveira (mesmo que ninguém possa ver), seu guidão foi modificado para ficar na altura da cabeça e seu escape faz um barulho tão alto e tão irritante quanto uma ex-freira perdendo a virgindade.

  Mas ninguém tira sarro dele não, nos encontros de motociclista ele cumprimenta todo mundo, admira toda moto e sempre é tratado com o maior respeito do mundo. A pena faz isso por si só.
  Ele chegou até formar seu próprio moto clube, os “Bizcoiteros”, porque ele tem uma biz, e na infância foi um escoteiro vendedor de biscoitos. Faz todo o sentido, é claro. Ele e seu sócio são os unicos membros por motivos desconhecidos. E seu sócio nem moto tem.

  Outro detalhe sobre o Diony, é que ele odeia velocidade. Se caga de medo de andar rápido, e certa vez ele foi levar a sua namoradinha até o cinema, e ela perguntou:

- Diony, por que você anda tão devagar na BR? Você pode acelerar mais essa moto, sabia disso?
- Amor, eu andei a minha vida inteira de ônibus e demorava em média 45 minutos para chegar até aqui. Hoje eu tenho uma moto e posso chegar em 10 minutos. Por que eu arriscaria a minha vida e, mais importante, a sua, só para chegar em 8?

  Resposta inteligente, admito, mas ainda não tira o fato de ele ser um bundão.

  Um dia ele parou em um posto de gasolina para abastecer seus cinco reais, e uma Harley parou ao seu lado. Diony não se aguentou e teve que ir falar com o dono daquela maravilha que ele sempre sonhou ter. Ele era um homem de meia idade barbudo usando um relógio no pulso que pagaria a Biz e a dignidade do jovem garoto que ainda teria de devolver troco.

- Nossa, tesão essa moto ai né tio? Brilhante, pira demais esse modelo.
- É mesmo, mas tira a mão
- Quanto custa uma belezura dessas? Deve passar dos 50 mil né não?
- Passa, mas tira a mão.
- E esse botão aqui? Nunca vi ele em moto alguma cara, o que ele faz.
- Liga, e tira a mão
- Foda, já pegou 200 km/h nela?
- Já sim, e tira a porra da mão por favor!
- Demais cara, parabéns ai. Posso dar uma volta? Só aqui dentro do pátio.
- Você só pode estar maluco.

  Ele subiu e foi embora, sem nem ter tempo de abastecer, e o Diony ficou lá, babando e sonhando em um dia poder comprar pelo menos um pedal daquela perfeição.

  Tadinho do pobre Diony, a piada quieta mais óbvia por onde quer que passasse. Mas em sua cabeça ele apavorava, nunca imaginou que as pessoas tirassem sarro quando ele não estava por perto. Que seus vizinhos odiavam o barulho de sua motinha e que sua namorada só estava com ele por causa de uma aposta. E como quase todo personagem imbecil de minhas histórias acabam morrendo no final, certo dia ele estava andando a 30 km/h em uma avenida, ouvindo seu mp3 no aleatório com as 3 unicas bandas que ele conhecia (ac/dc, metallica e iron maiden) e veio um carro desgovernado lotado de funkeiros embriagados que bateram na lateral de sua moto, fazendo ele voar a alguns metros de distância e bater a cabeça no chão, e como seu capacete era uma tampa de ferro amarrada com uma cordinha fraca, ele morreu na hora. Os funkeiros fugiram e jamais foram pegos, e testemunhas afirmam que eles não deveriam ser pegos.

Meu ânus na idade média

Postado por Luan Henrique | | Posted On segunda-feira, 25 de março de 2013 at 22:16

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- Sir Leonard, Sir Tomaz , encontramos esse viajante que diz ter informações valiosas sobre a peste que está assolando o nosso vilarejo.
- Interessante, mande-o entrar agora mesmo.

  Quando o meu ânus adentrou ao recinto, trajando uma pesada pele de filhote de coelho azul por baixo de uma armadura feita de penas de galinhas no cio, Sir Leonard se levantou rapidamente, espantado com a aparência inédita daquele ser, e se aproximou da cavidade vermelha e brilhante para apreciar sua forma tão exuberante.

- Sério? Um cu viajante com informações sobre a peste? Deve ser complicado pra você andar a cavalo.

  Todos os senhores gargalharam profundamente dessa situação, mas o ânus não se rebaixou, e com um gesto rápido e grosseiro, ele tossiu e começou a falar:

- Com todo respeito, se o senhor com essa enorme e fedorenta bunda consegue cavalgar, eu também consigo. O unico problema real seria se eu montasse em um garanhão acrobata que corre de ponta cabeça, mas isso seria desconfortável para qualquer um de vocês. E sim, eu falo e tenho a habilidade de raciocinar, isso mesmo, as duas coisas ao mesmo tempo, duvido algum de vocês fazerem isso.

  Os senhores da casa ficaram em silêncio, se entreolharam meio envergonhados por terem julgado precocemente a bunda alheia, mas antes que o Sir Tomaz pudesse dizer algo inteligente ou começar a chorar, as trombetas soaram do lado de fora, uma vez indicando a hora do almoço, duas vezes indicando açoitamento, três vezes indicando que a mulher do general Olário estava dando para outro e quatro vezes, para a felicidade de muita gente, invasão.

- Estamos sendo atacados, vamos, peguem suas espadas. Ânus, você sabe lutar?
- Se sei? Nas terras distantes abaixo do sul, um guerreiro brilhante nascido de um cu, lutou e matou vendo o sangue jorrar, acima dos homens, por terra ou por ar. Vivíamos assim até que parti…
- Cara, eu fiz um pergunta simples. Sim ou não. Se eu quisesse ouvir poesia de merda eu iria pro futuro.

  Os guerreiros inimigos marcharam pelo vale silencioso até chegarem aos portões de Raizen, munidos de espadas e escudos – e um louco com um pedaço de pau – gritavam palavras em alguma língua desconhecida enquanto batiam em suas próprias cabeças protegidas por elmos dourados. A batalha se deu início quando o maluco com o pedaço de pau ficou nu no meio da multidão, e a barbárie começou.

  O exército de Raizen estava em vantagem por possuírem mulheres em campo, irritando os inimigos como só elas conseguem irritar, e além disso o ânus era deveras habilidoso com a lança. O sangue jorrava para todos os lados, o chão logo ficou vermelho e pegajoso, o exército inimigo estava prestes a se render, quando o maluco pelado com um pedaço de pau correu em direção ao cu e defecou sobre sua boca. Todos pararam nesse momento, o nojo e a raiva cresceu de uma forma tão intensa que o exército inimigo bateu em retirada, correndo e gritando feito um bando de adolescentes na palestra do Justin Bieber medieval que aconteceu semana passada.

  O terreno ficou limpo, então Si Leonard se aproximou de meu ânus para ver a sua situação.
- Como você está garotinho?
- A… merda… deveria…sair…não…entrar
- Você vai ficar bem, eu prometo, isso não parece ser algo grave.
- Hemo…cof cof… rróidas. A pior… das pestes…estou conde…conde…
- De Monte cristo? Esse filme ainda nem lançou
- Condenado. Avise minha… família
- Você não pode morrer, e aquela informação importante sobre a peste que você tinha para nos dar? Por favor cu, precisamos de sua ajuda para descobrir como se acaba com isso. Esforce-se, pelo bem de todos.
- A peste… a peste… ela… mata

  Nesse momento meu ânus fechou o olho para nunca mais abrir. Os cavaleiros se olharam, tristes e indignados. Aquele cuzão veio até aqui pra nos dizer algo tão óbvio? Tomar nele mesmo. E gradualmente todos do vilarejo morreram de hemorróidas. O maluco pelado com o pedaço de pau foi cruelmente empalado. Aquela parte do mundo se extinguiu por gerações. Até que 500 anos depois, viajantes do espaço retiraram a maldição daquelas terras, se fixaram e até hoje podem ser vistos andando por lá. A antiga Raizen, destruída e deserta, hoje se chama Acre, quase destruída e parcialmente deserta.

Aquele menininho bobo

Postado por Luan Henrique | | Posted On sexta-feira, 22 de março de 2013 at 19:29

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  Aquele menininho bobo arrumou uma namoradinha. Bem bonita até, para os padrões de beleza dele, peitinhos, bundinha, perninha depilada com ralador e babosa, jeitosinha, tudo um filé. Eles eram exatamente como aqueles casais chatos que brotam na sua frente a cada esquina quando você está solteiro. Andavam sempre agarradinhos, se beijando a cada três passos e aquelas conversas irritantes de quem está apenas se conhecendo mas já planejaram até os nomes dos netos em pensamento. Eles pareciam felizes, mas aquele menininho era muito bobo, ahh como ele era bobinho.

  Saíram duas vezes juntos, na primeira passearam no parque, ele nunca tinha parado para prestar atenção na natureza, e não foi dessa vez que ele prestou. Ela estava de decote. Na segunda foram ao Shopping para verem um filme no cinema. Romântico, ele tirou dinheiro da bunda para agradar sua conquista, pagou pipoca, doces e ao final do filme recebeu um beijo demorado e molhado como retribuição. No escuro, qualquer baba é só suor.

  No terceiro encontro foram para a casa dele ver um filme, aquele menininho era tão bobo que a fez deitar em sua cama, ela aceitou de bom grado, e a coisa mais excitante que ele fez foi beijar o seu pescoço, e isso porque estava escuro e ele errou a boca. Quase no final do filme, ele extasiado e ela dando suspiros de leve, o garotinho bobo resolve que essa era a hora certa, olhou bem nos olhos da menina e com a voz mais romântica que conseguiu achar em suas cordas vocais falhadas, disse as seguintes palavras: “Eu acho que eu te amo”. Ela fez cara de surpresa e respondeu com um singelo: “Nossa, isso me deixa muito feliz”. Terceiro encontro garotinho bobo, terceiro encontro. Sabe o que aconteceu com ele depois disso?

  Pé na sua bunda menininho imbecil. Seu retardado. Cabaço de merda. Toma!

  Ele passou um bom tempo triste, pra baixo, querendo se matar. Sua mentalidade boba não o permitia perceber do porquê de ter dado errado, afinal, eles eram tão felizes. Será que foi alguma coisa que eu disse? Pensava o jovem bobinho. Seus poucos amigos tentaram ajuda-lo, levando ele a festas e até para a igreja. Certo dia um desses amigos o apresentou a outra garota, linda, simpática, peitinhos, bunda, enfim. Aquelas mesmas coisas da primeira mas com alguns centímetros a menos de boca. Eles começaram a se falar regularmente, a vontade de viver estava voltando para o menininho, ele se sentia novamente alguém saudável, feliz, forte mas ainda boboca. Um dia se encontraram, foi maravilhoso ver ela pessoalmente e descobrir que era ainda mais bonita do que nas fotos. Fez de tudo para faze-la feliz, mas infelizmente fez tudo o que ele achava que deixaria ela feliz, e como vocês já devem ter descoberto, ele era muito bobo. A coisa começou a esfriar entre os dois, ele ficou desesperado, queria porque queria estar com ela, e se tornou alguém grudento e irritante. Certo dia ele ficou bêbado, isso raramente acontecia mas era uma ocasião especial. E logo nesse dia ela veio falar com ele. O garotinho, bobinho que era, se declarou. Disse que estava muito afim de ficar com ela, queria muito experimentar seu beijo, que achava que ela era a mulher de sua vida e que o destino os haviam juntados por uma razão. Ela ficou sem palavras, mas o destino não, o destino falou bem alto para todo mundo ouvir. E sabem o que o destino disse?

Pé na sua bunda menininho imbecil. Seu retardado. Cabaço de merda. Toma!

  Quase desistindo de tudo, o menininho decidiu de que nunca mais se apaixonaria. Ele já estava fazendo tanto sexo mesmo, que estava até ficando com calo nas mãos. Amor nunca mais disse ele, prostitutas e bebidas é o que eu terei a partir de agora. Juntou uma graninha e foi pro bar. Lá ficou bêbado, conheceu pessoas novas, riu até jogar cerveja pelo nariz, cantou a garçonete e quase no fim da noite olhou para seu amigo e disse: “Vamu pro puteiro?” Recebeu uma resposta igualmente animadora: “Vamu nessa”.

  Chegaram no recinto e a beleza estava por todos os lados, exceto na mesa do canto esquerdo, que tinha um velho tirando a roupa e seguranças o encoxando. Escolheu a mais top e subiram até o quarto. Chegando lá ela pediu para que ele ficasse à vontade enquanto ela tomava um banho rápido para tirar os resquícios nojentos de dez minutos atrás. Ele ficou nu e deitou na cama. Quando ela voltou, disse que as regras da casa eram de pagar antes, para ela mesmo, e ele foi mexer em suas calças para pegar sua carteira. Abriu e tinha uma nota de cem, que retirou com orgulho e a esticou para a madame. Ela fez cara de puta (sem trocadilhos) e disse que meia hora eram 250. Droga seu menininho bobo, você tinha isso, porque foi gastar tudo no bar pagando bebidas para quem você nem conhecia? O resultado disso vocês já devem imaginar, mas não custa nada dizer o que o futuro do pobre garotinho bobo lhe reservou:

Pé na sua bunda menininho imbecil. Seu retardado. Cabaço de merda. Seu escroto do caralho. Vê se aprende a ser gente. Toma que é de graça!

  E assim terminou a saga em busca de um amor daquele garotinho. Deus do céu como ele era bobo. Consequentemente um dia ele cresceu e virou adulto, um bostão, mas um bostão adulto. Foi feito de trouxa por um mendigo e acabou assassinando o coitado. 25 anos de cadeira, um bobalhão na cadeia. Pobre homem, pobre homem…

Sabedoria de beira de estrada

Postado por Luan Henrique | | Posted On quarta-feira, 13 de março de 2013 at 19:35

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  Alan era garçom de uma lanchonete de beira de estrada, daquelas bem fuleiras mesmo, que se não tivesse uma placa monstruosa na fachada frontal com os dizeres “LANCHONETE”, as pessoas que passassem pela frente iriam imaginar que se tratava simplesmente de um abatedor de carne feminina vencida, vulgo puteiro de 5ª categoria.

  O jovem de 25 anos trabalhava com uma expressão meio abatida, mas nunca deixando de atender bem os clientes que se arriscavam a comer aquela comida de procedência duvidosa ou a beber uma cervejinha quase gelada direto do bico da long neck empoeirada.

  Nesse dia, um sábado a tarde tão abafado que fazia virilhas suarem até o ponto em que andar se transformava em uma tarefa dolorosa e irritante, entrou pela porta da lanchonete um caminhoneiro (TODOS eles são inconfundíveis, mesmo que você não enxergue o caminhão) e, chegando junto ao balcão onde o Alan estava tentando inutilmente tirar uma mancha que parecia ter vindo de fábrica, falou:

- Garoto, eu quero um X-Mignon com bastante pimenta e nenhuma salada.
- Desculpe senhor, o nosso cardápio é esse que está ali em cima, infelizmente não possuímos X-Mignon, mas se o senhor desejar o nosso hambúrguer caseiro é maravilhoso.
- Muluque, eu quero a porra de um X-Mignon, não quero merda nenhuma de hambúrguer. Vai lá fazer o que eu pedi porque eu to com pressa.
- Moço, nós não temos Mignon, não podemos fazer um X-Mignon sem isso, desculpe, mas o que está no cardápio é tudo o que temos.

  Irritado, o caminhoneiro bateu forte no balcão e começou a desferir milhares de ofensas ao pobre Alan, que manteve a sua reação natural até que ele parasse de falar e se acalmasse um pouco, quando isso aconteceu, Alan disse calmamente:

- Senhor, é o seguinte. Eu sou apenas um funcionário aqui, não sou o dono e nem tenho um açougue nos fundos dessa loja, eu te tratei muito bem, não fui ignorante com o senhor e só quero que você entenda que não podemos fazer um produto fora do cardápio, porque não possuímos o ingrediente. Não tem porque você me tratar tão mal assim, mas se desejar, aquele senhor sentado ali é o gerente, ele também não vai resolver o seu problema porque normalmente ele não costuma carregar um Mignon no bolso aos sábados, mas ele é pago para ouvir essas merdas que você está dizendo, diferente de mim. Então com licença, tenha um bom dia e, sei lá, volte sempre.

  O caminhoneiro saiu batendo as botas no chão de raiva, e pra um símbolo de masculinidade que os caminhoneiros representam, ele pareceu bem boiolinha.

  Uma moça bonita que estava perto da porta e ouviu tudo, se aproximou de Alan e começou a falar com ele:

- Nossa, que cara ignorante, como você consegue manter a calma com clientes assim?
- Eu já estou muito cheio de problemas pra me importar com a falta de educação das pessoas. Acabei de ser demitido desse emprego, minha mãe está no hospital e descobri recentemente que minha mulher está me traindo com um cara tão musculoso que eu mal consigo enxergar a cabeça dele, e eu não posso fazer nada sobre isso.
- Nossa, que triste, mas existe sim algo que você pode fazer.

  Transaram. A história termina assim, e a moral disso tudo é: nada está realmente perdido se você puder transar.

A lenda da verdade perdida

Postado por Luan Henrique | | Posted On segunda-feira, 4 de março de 2013 at 10:15

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  A família Hilton vivia em uma mansão antiga e enorme no topo de uma colina rodeada de mato e estrelas, mas essas ultimas só era vistas em algumas horas do dia, o que intrigava o seu Orlando, pai de um lindo casal de crianças de 12 e 15 anos, Olaria e Olharão, respectivamente. Ele respeitava a natureza, mas não entendia nada sobre estrelas e planetas, e muito menos de cozinhar, o que não interessa em nada vocês saberem, mas serve como uma ponte para apresentar a sua mulher, dona Isaura, que também não cozinha, fazendo com que quase tudo nesse parágrafo de apresentação seja irrelevante para o resto da história, eu poderia simplesmente ter resumido tudo isso em uma unica linha, mas não seria a mesma coisa né?

  Eles possuíam uma particularidade muito particular em seu meio privado, todos da família possuíam um medo real e doloroso de ornitorrincos. Esse medo tinha sido adquirido a várias gerações, passadas de pai pra filho a mais ou menos 200 anos, tudo começou na construção do castelo, o qual diziam que um ornitorrinco vivia no porão e amedrontava os moradores toda noite de lua quase cheia, mas a família Hilton sempre foi uma família orgulhosa – ou burra, se você preferir – e nunca pensaram em se mudar de lá.

  Seu Orlando toda noite acendia a lareira da sala principal e contava histórias de guerras passadas para seus filhos, enquanto sua mulher se masturbava sozinha em seu quarto utilizando uma vela acessa e alguns grampos de cabelo:

- “O ano era 1948, a guerra do Iraque estava em seu auge e vários soldados americanos e brasileiros foram convocados para lutar em nome da rainha. Seu avô era um combatente da 2ª Companhia de dona Olga, companhia essa que foi futuramente apelidada carinhosamente de ‘Amante’, e ele foi enviado até o coração da batalha para matar alguns africanos que estavam arregaçando a retaguarda dos quase extintos nazistas. Eu já comentei sobre os nazistas com vocês não é? Os odiadores de pão-de-ló da terra média. Pois bem, a batalha estava muito sangrenta e violenta, como toda guerra deve ser eu imagino, e seu avô acabou levando um tiro no ombro esquerdo. Sozinho, ensanguentado, bem no meio da floresta vasta e úmida do Iraque, ele encontrou uma luz em uma toca próximo dali. Era um ornitorrinco cruz-vermelha, uma espécie rara de ornitorrincos do leste europeu. Ele curou o meu pai que, muito agradecido, deu a ele algumas nozes e voltou pra guerra. No meio do combate o seu avô torceu o pulso tentando levantar sua metralhadora, começou a atirar em círculos e atingiu todos os aliados ao redor na cabeça, fazendo com que a guerra fosse perdida. Ele culpou o ornitorrinco por essa derrota e eles nunca mais se falaram.”

- Mas pai, o senhor não falou que os ornitorrincos nos incomodam a mais de 200 anos?
- Sim Olharão, todas as guerras do mundo foram perdidas por causa desses seres imbecis. Mas amanhã eu conto outra para vocês, agora eu pedirei um fast food enquanto vocês vão lá para cima e ajudem sua mãe a secar a cama.

  Nessa mesma madrugada, Olaria ficou curiosa e resolveu subir até o porão (ou seria descer até o porão? Quer saber? Não me importo). Chegando lá ela ouviu um barulho, não se assustou e resolveu andar mais um pouco. Um grito surgiu no silêncio e se extinguiu logo em seguida. Olaria nunca mais foi vista, nem mesmo por Olharão. Os ornitorrincos continuaram a vencer todas as guerras, e a família Hilton se desmoronou através dos anos…

Uma linda história de amor terminada em tragédia

Postado por Luan Henrique | | Posted On sexta-feira, 1 de março de 2013 at 10:43

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  Em uma cidadezinha do interior – não importa o estado, interior é tudo igual, só muda o sotaque e se o sexo é com cabras ou com jabuti – houve uma epidemia muito grave e quase mortal, que atingiu todos os homens na faixa dos 12 até os 65 anos. Um vírus espalhado pelo ar das bundas começou a transformar todas as suas vítimas em homossexuais. A ciência da cidade nunca conseguiu descobrir porque só atingiu os homens, já que o mais brilhante cientista estava muito ocupado desenvolvendo uma fórmula mágica para dar sem sentir dor, e acabou descobrindo eventualmente que essa fórmula se chamava amor. S2

  Quem ficou mais preocupado com essa tragédia foram as mulheres, que perderam seus maridos e suas paqueras para maridos e paqueras de outras mulheres. O caos tomou conta da população, e após algumas semanas as fêmeas já estavam gritando a Deus pedindo misericórdia e O indagando do porquê das cabras não possuírem pênis.

  Mas a salvação estava chegando, montado num burro, com jeito de cowboy num corpo de mulher, daquele tipo que não olha pra ninguém. Seu nome era Jack, munido de couro dos pés a cabeça, cansado mas com força, pistola na cintura e ereção no umbigo, pronto para qualquer batalha que pudesse acontecer.

  Chegando na cidade ele logo foi ovacionado pela população, quando o primeiro homem chegou de mansinho por trás de Jack e deu aquela encoxada violenta que você se sente como se tivesse sentado em uma cadeira de bambu mal construída, e levou uma cotovelada no beiço que o fez voar por 3 metros e sair chorando como se fosse uma menininha que perdeu a virgindade no banco da bicicleta que nunca ligou de volta, as mulheres perceberam que aquele era macho, e dos bons.

  Jack, após essa cena, fez uma espécie de duck face, inclinando ligeiramente a cabeça para a direita e pra cima, mostrando em seu perfil brilhante à luz do sol, que não estava para brincadeira. Todas as mulheres juntaram suas mãos sobre o peito e suspiraram forte o suficiente para alguns pulmões saírem pela boca.

  A semana seguinte foi regada a sexo, Jack satisfez desde a recém menstruada até aquelas na menopausa, não tinha tempo ruim para ele, até que um dia ela apareceu. Angel era seu nome e seu rosto era mais excitante do que um drible seguido de gol bem executado no FIFA 2013. Jack se apaixonou no momento em que a viu, de frente, de costas, de lado, por cima e por baixo, ela era perfeita. Tinha um pé feio, mas isso Jack iria relevar porque o amor verdadeiro releva esse tipo de coisa, não importa o quão nojento seja.

  Eles começaram a namorar e Jack nunca mais satisfez outra mulher da cidadezinha, o que levou elas a se enfurecerem ao ponto de assaltarem a plantação de cana da cidade vizinha para conseguirem acessórios de prazer.

  Jack e Angel saíram da cidade algum tempo depois, foram para a cidade grande, onde casaram, compraram um apartamento de frente pro mar, tiveram 3 filhos e foram felizes para sempre…

 

 

  Ahh, e o burro morreu

 
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