Onde está o amor

Postado por Luan Henrique | | Posted On terça-feira, 28 de maio de 2013 at 10:55

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- Então Mario, vai ter uma festa a fantasia na minha escola semana que vem, o que você acha de se fantasiar de Shrek e eu de Fiona para irmos como um casal?
- Olha Rosa, desculpa mas odeio me fantasiar. A Carol demorou 3 anos pra me convencer a me vestir de Zorro, e eu tenho uma queda por ela desde a infância. Agora imagine você, que eu nem gosto tanto assim.

   Rosa é um imã para fracassados. Desde o momento em que ela descobriu o amor até os dias de hoje, todos os homens com que ela se envolvia acabavam se mostrando com o tempo serem a pior espécie de seres humanos que existem: homens.
  Mas ela jamais desistia, seu maior sonho era amar e ser amada, mas sempre acontecia a mesma coisa: Eles eram um amor no começo, românticos, perfeitos. Até conseguirem o que queriam, e o que todo homem quer? Você me pergunta mesmo sabendo a resposta. Após isso se transformavam em escrotos ignorantes e levavam Rosa a se derreter em lágrimas de arrependimento misturado a ódio e dor.

  Ela era uma garota muito bonita, simpática e sorridente, mas quando a noite caia e a solidão batia, e a música “Listen to your Heart”, da banda Roxette começava a tocar, seu corpo automaticamente se contorcia até ficar em posição fetal e um turbilhão de pensamentos tristes explodiam na sua cabeça como se fossem pássaros famintos tentando a todo custo entrar por uma janela fechada.

- Mas por que você está fazendo isso comigo Ruan? Depois de tudo o que passamos juntos, você conheceu minha família, até meu tio Roni gostou de você.
- Eu sei, eu sei. Me desculpe Rosa, foi bom esse tempo em que namoramos, mas eu não sou o homem certo para você, queremos coisas muito diferentes, eu ainda sou jovem, preciso experimentar produtos de outras lojas antes de me decidir em qual fazer minha compra definitiva, se é que você me entende.

  Cada novo relacionamento era uma nova frustração. Cada novo garotinho legal que trazia flores no primeiro encontro e pagava o jantar, tirava a máscara um tempo depois e achava um espaço vazio no coração já machucado para fincar a adaga do sofrimento mais uma vez. Rosa mudava a cada decepção, prometeu a si mesma que não transaria com mais ninguém até achar aquele que era merecedor, aquele que ficaria com ela pelo que ela era, e não pelo que ela possuía.

- Rosa, desculpa estar falando isso por mensagem, mas não tenho coragem de te ver. Eu não te amo, eu nunca te amei, esses 4 meses que passamos juntos foi uma grande mentira. Estou confuso e desesperado, você parecia gostar realmente de mim, mas nunca me ajudou naquilo que eu mais queria. Não quero te magoar mas um homem tem suas necessidades, as quais você não parece estar disposta a saciar. Tenha uma boa vida e não se preocupe comigo, eu ficarei bem. Beijos e até nunca mais.

  “Não se preocupe comigo, eu ficarei bem?” Que tipo de filho da puta fala isso terminando com uma garota? Rosa não conseguia acreditar, novamente tinha sido abandonada e se sentia humilhada como nas outras vezes. O que ela deveria fazer? Continuar procurando até que aparecesse alguém que prestasse? Ou jogar do outro lado como muita gente tem feito ultimamente? Não, era melhor esperar, não correr mais atrás e deixar o destino decidir sua vida.

  Por dois anos ela não saiu com mais ninguém, esqueceu como era beijar na boca e comprou brinquedinhos para acompanhar sua solidão. Não estava feliz, mas também não estava agonizando, tinha milhares de distrações que a impediam de ter uma recaída, como livros, filmes, internet, gatos e música. Aprendeu a tocar violão, montou uma banda só de mulheres e começou a cantar suas melodias sobre chifres e desilusões amorosas. Logo um video seu começou a fazer sucesso no Youtube, sua música “Não deixe um pedaço de merda te fuder” logo virou um hino para feministas mal comidas, graças a ideologia anti-homens da letra. Não era o que Rosa queria, mas ainda assim a fez ser conhecida e idolatrada por mulheres do Brasil inteiro.

  Seu primeiro álbum saiu. “Pinto falante” vendeu milhares de cópias, homens do país inteiro se revoltaram com ela, a chamando de vadia escrota e outras coisas piores, todos tendo uma errônea impressão daquela garota fofa que só queria fazer arte com seu sofrimento. Seu sucesso dividia opiniões, ou a amavam ou a odiavam. Mas tudo acabou naquela noite fria de Março, quando trancada em seu apartamento alguém apareceu pulando a janela. Um homem mascarado, com a máscara do Shrek, a agarrou com força e a violentou. Aquele foi o fim, o fim de uma banda, o fim de uma esperança, o fim de uma seca.

  Rosa nunca mais compôs, desapareceu no mundo sozinha, e toda noite ela chorava, toda noite ela sofria, toda noite o revólver com uma unica bala pressionava o céu de sua boca…

Mais importante do que o brilho dos olhos

Postado por Luan Henrique | | Posted On terça-feira, 14 de maio de 2013 at 16:13

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- Aquele cara tem um estilo de vida bem caduco, tá ligado?
- O que? Como assim? Do que você tá falando velho?
- Você nunca reparou em nada diferente nele?
- Não, o que é?
- To querendo dizer que a porra dele brilha!
- Você só pode estar maluco.
- Vamos, deixa eu te mostrar. Apague as luzes por um momentinho.
- Ok… cara, o que é isso? Você tá usando brilho labial?
- Eu te disse que a porra dele brilhava.
- Mas… cara, velho… por que? Como assim meu?
- Relaxa meu amigo que eu irei te explicar o que aconteceu:

  Você se lembra da minha antiga namorada né? A gótica branquela com piercing na língua e nos mamilos. Rosa era o nome dela, mas eu sempre preferi chama-la de “esquilo”, por causa dos seus dentinhos da frente e o formato de seu cocô. Aquela mulher era maravilhosa, vivia me levando a loucura na cama. Safada que Deus me livre, certa vez ela me pediu pra passar super bonder entre suas nádegas e descolar com meu patinhas em uma unica estocada violenta. Errei e machuquei a nuca dela, pense numa mulher que ficou brava e sem cagar por quase uma semana.

  Ah, esqueci de te explicar que patinhas era o apelido carinhoso que ela deu para o meu órgão viril, nunca entendi o porquê de ela querer chamar ele assim, mas jamais recebi uma reclamação formal dele, então resolvi adotar esse nome. Não é ridículo homens que chamam seu pau por nomes fofos? Certa vez conheci um cara que chamava seu bichinho de “floco de neve”, porque se derretia todo quando entrava no quentinho. Aquele cara era meio retardado, mas a irmã dele era psiquiatra e eu tava precisando de um remedinho, dar uma acalmada nos nervos, sabe como é né? Mas isso não tem nada a ver com o assunto, então deixa eu continuar…

  A esquilo –aliás, nunca procurei saber qual é o feminino dessa palavra, chamando ela assim agora, pra outra pessoa, me parece meio estúpido – era viciada em sexo, e todo homem acha que quando encontrar uma mulher dessas ele será a pessoa mais feliz do mundo, mas cara, cansa demais. Tinha vezes que ela me acordava cinco, seis vezes durante a madrugada pra transar. Meu saco já estava tão seco e encolhido que toda vez que eu andava parecia que tinha alguém batendo cocos um no outro entre minhas pernas. Tava doendo e eu pedi pra ela dar um tempo. Ela deu, muito mais do que tempo, ela deu e não foi pra um cara só não.

  Passou uns dias ai e eu comecei a me arrepender. Via vídeos dela na net, um deles com 4 caras e um bode, acho que te enviei esse né? “Surubex no triplex”, acho que era esse o nome, bem, que seja. Eu queria ela só para mim novamente, acho que era amor meu amigo, amor como eu jamais senti antes. A dor no meu peito estava maior do que a dor nas escoriações da minha cabecinha quando estávamos juntos.

  Enviei umas vinte mensagens no celular dela, fiquei horas e mais horas plantado em frente a sua casa esperando ela voltar, até que um amigo me disse que ela estava com aquele cara. Porra, um bode é de boa pra mim, mas aquele cara já era sacanagem. Fui na casa dele pra tirar satisfações, e quem atendeu a porta foi ela, minha esquilinho fofa, usando apenas um roupão e salto alto. Conversamos, eu pedi desculpas e pedi para voltar, mas ela estava com dúvidas. Me disse que a porra daquele cara brilhava e não teria como eu competir com isso. Merda, se isso fosse verdade eu estaria perdido, realmente não tem como competir. Mas eu ainda achava que ela estava mentindo para me afastar, e descobri que não, não era mentira, aquela porra realmente brilha…

- Só isso? Aí você desistiu e deixou ela ficar com aquele cara?
- Claro que não, você não prestou atenção em nada do que eu disse meu garoto? A porra dele brilha. Não tem como largar depois de experimentar. Quer ir ver com seus próprios olhos?
- Bem… Por que não?

A vida é como ela é

Postado por Luan Henrique | | Posted On terça-feira, 7 de maio de 2013 at 16:50

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- Você é a remela do olho do cu de um baiano nazista com hemorroidas latejantes!
- E você não passa de um escroto barbudo obeso funkeiro com distúrbios periódicos de auto-dilatação anal!

  E foi nesse clima de ódio mútuo repleto de ofensas verbais, que surgiu um amor totalmente inesperado entre dois jovens do sexo masculino que até então juravam que apenas se masturbavam com o indicador esquerdo penetrado no cu porque leram em uma revista que isso fazia bem para a pele, e que o fato de fazerem isso com tanta frequência quanto um proctologista de plantão no asilo dos artistas, não significava de jeito nenhum que eles possuíam qualquer tendência homossexual.

  Mas essa briga atiçou seus nervos, Maicon havia quebrado o controle do Xbox 360 de Tiago durante uma partida acirrada de Fifa 13, e com o sangue quente e vontade de chorar, palavras ofensivas foram lançadas no ar antes de um beijo irritado e cheio de salivas calar suas bocas por breves 3 minutos e 24 segundos, selando assim um futuro obscuro e cheio de dúvidas que os perturbariam para sempre.

  Durante aquela semana os dois evitaram de falar sobre o assunto, evitaram se olhar no pátio da escola e passaram a lavar incessantemente seus indicadores esquerdos no chuveiro após cada masturbação, pois isso eles não conseguiam evitar. Adolescentes nunca conseguem.

  A culpa os corroía por dentro, lado a lado com a imensa saudade um do outro, mas o medo do preconceito falava mais alto e os manteve afastados por muito tempo. Até que um dia, o Maicon descobriu que o Tiago havia mudado de escola, foi estudar em um colégio religioso do outro lado da cidade, e durante o resto da sua adolescência e grande parte da vida adulta, Tiago se transformou em um “pegador”, aquele tipinho típico de jovens bem arrumadinhos que por algum motivo especial deixava as mulheres bastante a vontade com sua companhia. Toda noite em que saia para a balada, marcava uma média de 8 pontos na escala infográfica comparativa dos marombas orgulhosos de academia.

  Já o Maicon arrumou uma namoradinha skatista no final do ensino médio e se casou com ela poucos anos depois, em uma churrascaria de beira de estrada “open-bar até as 15h”. O casamento – que começou as 18h – teve a elegante presença de dúzias de quebrados vestidos com camisetas de bandas extintas e all-star estrelados, e a carne moída de 2ª enfeitada com tomate e cebola servida em pratos plásticos fez a alegria de todos os presentes que só estavam lá para comer e tentar se dar bem.

  Casado e com dois filhos, Maicon se esqueceu daquele incidente da infância e se focou em crescer profissionalmente e se tornar o melhor gari de toda a região sul do bairro. Tiago, já com seus 26 anos na cara, continuava com a mentalidade de 16, pegava todas em uma noite, acordava de ressaca no outro dia e ia trabalhar cansado no seu emprego de 6 horas como gerente de uma multinacional.

  Aos 51 anos Maicon teve câncer. Durante aqueles meses no hospital ele voltou a se lembrar do melhor beijo de sua vida, e se ele não seria muito mais feliz se tivesse pelo menos telefonado para o Tiago, só para saber como ele estava. Claro que se tivessem dado continuidade naquilo ele não teria a Gabrielle e o Paulo, seus filhos. Mas ela era puta e ele um vagabundo, então não seria tanta perda assim – concluiu Maicon. Mas a sua mulher havia sido muito boa com ele, desde que estavam juntos seu miojo jamais esfriou.

  No leito de morte Maicon resolveu se abrir para sua mulher:
- Amor, sabe o Tiago, que eu vivia te falando dele? Então, quando criança, nos dois tivemos um caso e até agora acho que ele foi a unica pessoa que eu já amei. Me desculpe querida, nossa vida juntos foi uma mentira, eu sempre fui gay e sempre o amei.
- Tiago? Nossa amor, eu jamais esperava isso de você. Mas o Tiago veio te visitar alguns anos atrás, disse que vocês eram amigos e que ele sentia saudades. Você estava viajando a trabalho, limpando lixo na praia, lembra? Eu o convidei para dormir aqui e acabamos transando. Eu sei que é algo horrível a se dizer para alguém na sua situação, mas agora entendi porque você ama ele, aquela pessoa tem um beijo incrível. E te digo mais, ele tá longe de ser gay e sentir o mesmo por você. Nunca precisei fazer fio-terra pra excitá-lo.
- Nossa querida, vocês fizeram isso mais de uma vez?
- Eu o vejo toda semana… Desculpe amor.

  Uma lágrima escorreu dos olhos de Maicon antes de se fecharem eternamente. Sua vida inteira havia sido uma enorme mentira, mas agora esse jogo havia sido finalizado, tudo ficou para trás, do jeito que tem de ser. A vida é como ela é.

Literatura infanto-imbecil

Postado por Luan Henrique | | Posted On quarta-feira, 1 de maio de 2013 at 19:11




- Vamos lá querida, vai ser bom, eu prometo que não vai doer nada. Você vai gostar até, a Marcinha não te falou como é? Confie nela, e confie em mim, eu jamais te machucaria.
- Não sei não Robson, tenho medo, muita coisa ruim pode acontecer.
- Nada de errado vai acontecer, eu serei gentil e vou bem devagar.
- Tudo bem então, mas me promete que se eu pedir pra parar você para!
- Eu prometo amor, relaxe que vai ser bom.

 Robson e Juliana eram namorados fazia 3 anos, se conheceram em um aniversário de um amigo em comum, e desde então não tiveram mais motivos para chorar. A vida era um mar de rosas para os dois, eles tinham a certeza absoluta de que haviam nascidos um para o outro, e qualquer um que os visse juntos achariam exatamente a mesma coisa. Esbanjavam felicidade onde quer que passassem, contagiando desde os idosos casados a mais de 50 anos, até os solitários cheios de espinhas na cara e habilidade zero com o sexo oposto. Eram o casal perfeito.

 Recentemente o Robson colocou na cabeça que já estava na hora de avançarem um passo nessa relação. Queria de qualquer jeito mexer no que estava quieto. A semana anterior havia sido um inferno a vida da Juliana, ela estava apreensiva, sabia o que seu amor queria mas não tinha certeza se era a hora certa para aquilo. Esse era um passo muito grande em qualquer relacionamento e mudaria para sempre a vida desses jovens. Mas por amor e um pouco de caridade ela finalmente aceitou, seria agora, a tão esperada hora do juízo final, o que definiria sua vida amorosa para todo o sempre. Chegou a hora do grande prêmio. Eles fariam anal.

- Está pronta querida? Isso, fique assim e não se mexa, deixa que eu faço tudo, só respire, feche os olhos e relaxe.
- Ok, vamos logo com isso que quanto antes terminar mais rápido eu paro de tremer.
- Lá vai então, e saiba Ju, eu realmente te amo.
- Também te amo Robson.
- Bom, é agora. Tá indo, huuuuuummm...
“POFT!!!”
- Aiiiiiiiiiii Robsoooooooooonnnnnnnnn.
- Mas... que diabos... puta merda, o que é isso ai, meu Deus do céu!

 “Há dezessete anos atrás, um poderoso demônio conhecido como Analsim aterrorizou um vilarejo budista no interior da China, matou milhares de mulheres e quase devastou com o mundo. Monges se reuniram em volta de uma fogueira sagrada para decidir como impediriam que aquele massacre continuasse. Iang Xing Lou, o mais velho e sábio do grupo, resolveu que teriam de invocar a grande magia ancestral proibida. Que consistia em embebedar o demônio e prendê-lo em uma garrafa de yakult. Mas esse era apenas o começo da solução, pois o poderoso Analsim só poderia ficar preso por algumas semanas, e logo ele se libertaria e voltaria mais forte do que nunca para se vingar. Eles então resolveram que a inocência seria a unica arma forte o suficiente para que ele jamais se soltasse, e vieram para o Brasil encontrar a forma mais pura de inocência. Como eles não possuíam televisão, realmente acharam que encontrariam, logo aqui, uma menina saudável e pura que servisse de morada para o assassino infernal. Encontraram a Juliana por acaso, no dia do seu aniversário de 6 anos. Ela não era uma criança bonita, e provavelmente não se tornaria em uma mulher bonita, então era perfeita para a missão dos monges. Sem que ela, ou a polícia percebessem, os monges realizaram o seu ritual e colocaram o terrível Analsim em modo de hibernação dentro da garotinha. Ela jamais iria descobrir o que estava dentro dela, a não ser que...”

 O lacre de proteção foi rompido graças a ação inconsequente do Robson, uma luz vermelha apareceu após o rompimento e algo enorme e monstruoso começou a sair de dentro da Juliana, que, desesperada, gritou alto. Mas seu grito não durou muito tempo, pois Analsim se liberou e fez um regaço de dentro pra fora na pobre garota.

 Sua forma era grotesca, e banhado com o sangue de sua antiga hospedeira, sorriu sarcasticamente para o Robson antes de sair voando pela janela e começar a sua nova era de morte e destruição.

 Analsim tinha uma preferência por matar mulheres impuras, e como começou invadindo todo baile funk que encontrava, ninguém se importou. Depois foi para as reuniões de feministas, e novamente ninguém se importou. Acabando com todas, invadiu as missas, quem se importou continuou não indo para o céu, e após matar a presidenta do Brasil, as forças de segurança resolveram deixar ele terminar e ir para outro país.

 Todas as mulheres se foram, o mundo nunca foi tão gay, mas todos se acostumaram com a ideia e continuaram não se importando. Mesmo após pilhas e mais pilhas de louça sem lavar terem se acumulado em toda casa sobrevivente, ninguém se importou. Nem mesmo o Robson ligou para esses acontecimentos, pois agora ele tava comendo cu adoidado, e viveu assim, feliz para sempre...
 
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