Uma quase linda história de amor

Postado por Anônimo | | Posted On quarta-feira, 12 de setembro de 2012 at 14:26

 mario

  Segundo encontro, é nesse momento que Alex descobre que está saindo com uma psicopata imbecil mais irritante do que vozes de crianças em dublagens dos anos 80. Ela não é o que aparentava ser no começo, aquela menina doce de olhos verdes encantadora, que quando andava balançava suas nádegas em total sincronia com o cupido, aquele filho da puta que deu um tiro certeiro bem no meio do peito sensível e exageradamente peludo do nosso protagonista, que o fez se apaixonar imediatamente por aquela que seria o seu maior pesadelo.

  Joana, que é a mulher dessa história - como seus olhos bem treinados para distinguir nomes femininos já devem ter descoberto – parecia uma menina que vi em um vídeo pornô esses dias. Linda, adorável e excitante, até que começou a peidar para a câmera enquanto o cara que tava filmando se afastava e xingava a garota. A sensação que ele deve ter sentido provavelmente foi a mesma que a minha, quando parece que todo o sangue que estava lá em baixo sobe subitamente para o cérebro e bagunça todo o lugar. Mas isso não tem nada a ver com essa história, então voltemos.

  Alex leva a Joana para um restaurante humilde de comida caseira, porque seu emprego de curtidor de imagens motivacionais no facebook aparentemente não paga muito bem, e é lá que ele conhece a verdadeira face escrota que todo mundo tem, mas que não deve ser revelada até o casamento, no mínimo.

  Logo de cara ele já percebe a cagada quando ela aparece usando uma camisa que bate no umbigo e toda a gordurinha, que é imperceptível em roupas decentes, se transforma em um objeto gritante e monstruoso que salta para os lados como se fosse uma massa de pizza que você deve segurar nas bordas e chacoalhar até o recheio sair.

  O jovem garoto perde 1/3 da paixão nesse momento, mas ele é um cara otimista, e insere no seu próprio cérebro a ideia de que poderia ser pior, ela poderia estar de crocs. Mas logo ele percebe que crocs seria o menor de seus problemas. Ela entra no restaurante esculhambando o lugar, grita com o garçom, xinga a faxineira e quando seus refrigerantes chegam e ela vê que é Pepsi ao invés da coca que ela tinha pedido, Alex sente uma vontade indescritível de enfiar a cabeça no próprio cu pra fingir que é uma roda e rolar até o lixão mais próximo. Ele nunca imaginou que poderiam existir tantos insultos a um refrigerante. Finalmente Joana vai ao banheiro, talvez não por estar com vontade, mas para ter algo mais pra criticar, mas é o suficiente para dar um ar na mente do Alex.

- Não sei se dou risada por você estar nessa situação ou se sinto pena de você. – Disse uma das meninas que estavam sentadas na mesa ao lado da deles e que só agora Alex percebeu.
- Eu to fudido, ela não é nada o que aparentava ser quando a conheci  semana passada, não me deixa beber, nem fumar e se me ver falando com vocês provavelmente vai arrancar meu saco e dar pro dragão de estimação dela pra comer.
- Você tá enganado, ela é o dragão de estimação. Eu e minhas amigas estamos indo para um barzinho agora, boa sorte ai.
- Posso ir com vocês? Por favor!
- Claro, te esperamos na esquina.
- Ei, garçom! Você é bom em inventar histórias? Te dou uma gorjeta enorme se você inventar alguma coisa pra minha mulher que explique a minha ausência.
- Eu botaria fogo nesse lugar pra me livrar dessa sua mulher, deixa comigo cara, suma daqui.


  No dia seguinte Joana invade a casa do Alex para ver se estava tudo bem com ele, já que a história do garçom não a convenceu totalmente, as psicopatas são as mais espertas. Quando entra no minúsculo quarto que ele possuía nos fundos da casa de sua mãe e vê 3 mulheres na mesma cama que seu amado, ela fica louca. Pega um facão na churrasqueira que estava ao lado e pula, como se fosse um leão pulando em um veado saltitante e finca o facão no peito de uma das meninas. Alex acorda assustado e consegue agarrar a Joana, que tenta a todo custo matar aquele pobre garoto. As outras duas moças tiram Joana de lá e a atacam na parede, fazendo sua cabeça bater com tanta força que um jarro de sangue brota levando toda a insanidade daquela puta para outro plano, onde deve ter alguém capaz de lidar com ela.

  Um quarto frio, duas garotas mortas, duas assustadas e só o que Alex conseguia pensar era: “Joana filha da puta, de todas essas meninas ela matou logo a unica que fazia anal”.

  E FIM!

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