Coisas que eu sempre quis fazer

Postado por Anônimo | | Posted On sexta-feira, 6 de agosto de 2010 at 14:12

jeguito

1 – Matar uma borboleta:

  Sempre quis sentir a sensação de ter uma borboleta amassada entre meus dedos, mas eu não consigo. Eu pego elas na mão e é como se eu estivesse segurando um unicórnio multi-colorido do reino das lagartixas dançantes. Elas me olham com um olhar sedutor, inocente, simpático e amoroso e então, após um longo momento de compaixão e amor, eu as deixo voar livremente pelo céu empoeirado. Um dia ainda estuprarei uma, que acredito ser pior do que matar. Falar nisso como as borboletas se reproduzem? No dia dessa aula eu estava reproduzindo azulejos no meu banheiro e faltei.

2 – Voltar ao dia do nascimento do meu amigo:

  Esse cara se considera o maior comedor do bairro. Vive contando histórias sobre suas escapadas para transar e eu acredito em todas, é claro. Recentemente conheci a mãe dele. Ela é daquelas mulheres telepáticas sabem? Daquelas que só de olhar elas mandam um poder que transferem todos os nossos pensamentos para a cabeça de baixo.
  Então eu gostaria de voltar para poder ver a melhor transa da vida desse meu amigo. Sério, ele fez a vagina daquela mulher ficar mais larga que uma antena parabólica, fez ela se cagar toda e gritar como se fosse uma virgem em um show de strip dos Beatles nos anos 60 e quer me dizer que essa não foi a melhor foda invertida da vida dele?

3 – Transformar a vida em um filme pornô reproduzido no media player:

  Pra eu poder pular toda essa chupação e ir direto para a parte que interessa.

4 – Não pagar mico quando ficar bêbado:

  Esses dias eu estava em um barzinho com meus amigos, bebemos todas e na hora de vir pra casa me perdi deles. Pensei: vou de táxi, é claro. Cheguei em um ponto onde estavam uns 5 velhos conversando e perguntei quanto era para eu chegar no meu bairro. 40 reais.
  Eu só tinha 30 e perguntei se podia ligar pra minha mãe pra ela deixar 10 na mesa, ele disse que sim. Liguei, tudo beleza, minha mãe ficou puta mas concordou. No final o taxista filho de uma quenga fudida disse que eu não deixei ele conversar com ela, por isso não iria me levar.

  Fiquei irritado, xinguei todo mundo: “seus filhos da puta do caralho, vão se fuder, que porra”, e saí de lá. Agora, não sei como, mas eu consegui dar a volta na quadra, voltar para o mesmo ponto de táxi, com as mesmas pessoas e contar exatamente a mesma história de antes.

  O carinha só disse que eu estava lá agora pouco, eu coloquei a mente no lugar, percebi a cagada que tinha feito e fui embora, xingando eles novamente. Achei outro ponto de táxi (espero que tenha sido outro, minha memória de bêbado só lembra as partes constrangedoras) e sei lá como cheguei em casa. Até hoje tenho vergonha de olhar nos olhos de qualquer taxista.

5 – Matar o gordinho viado que trabalha comigo:

  Pensem em um cara de 40 anos com a mentalidade de uma menininha de 10. Agora tirem a imagem do seu pai da cabeça e imaginem esse que trabalha comigo. Ele é um filho da puta maldito, tudo o que faço ele vai correndo contar para os chefes, quase fui despedido por causa dele.

  Ahh vá bater punheta com a bunda seu viado. Ele é o cara que mais me deixou irritado desde Hugh Jackman atuando. Um dia matarei ele usando apenas um palito de dentes e um pano molhado com mijo. Não entrarei em detalhes sobre o que ele faz/fez, porque simplesmente não to afim, mas saibam que meu ódio recente crescente é 50% por causa dele (e 50% por causa da minha recente depilação no saco que não para de coçar).

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