Espaço feminino

Postado por Anônimo | | Posted On quinta-feira, 18 de março de 2010 at 22:07

  Me deram a idéia de fazer algo feminino, para atrair esse público, já que são poucas as mulheres que gostam de ler as coisas idiotas que escrevo, então dessa vez farei algo especial para elas, um texto de amor, de loucuras e tentarei fazer sem nenhum palavrão. Se você for homem espere o próximo post, pois provavelmente não vai gostar desse.

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Tarde de lágrimas

  Brenda é uma típica garota de 16 anos, cheia de dúvidas e louca para descobrir um novo mundo de que tanto ouviu falar. Seu namorado, Carlos, é uma pessoa anormal, gosta de brincadeiras idiotas e de sair com seus amigos imbecis sempre que possível, não dá muita atenção para a mulher maravilhosa que tem ao seu lado, não dá valor pois sabe que a ingenuidade de Brenda nunca deixará ela o largar.

  Mas o que ele não sabe é que os hormônios de Brenda estão à flor da pele, ela não aguenta mais o cheiro do sovaco de seu namorado, não aguenta mais seus amigos estúpidos tentando pegar em seus seios toda vez que a abraçam, não aguenta mais a violência com que ele a possui toda noite, sendo o mais rápido e doloroso possível, talvez para compensar o tamanho reduzido de seu objeto, que, pelo amor de Deus, a única coisa que ela sente quando está fazendo amor é a batida das coxas dele contra a sua, ou talvez seja para terminar logo e poder ver seus amigos no vestiário masculino após um cansativo jogo de bolinha de gude.

  Uma parte dela diz que devem terminar, mas outra diz que ela nunca encontrará alguém melhor, graças a sua timidez e seu costumeiro ataque de risos quando observa um homem pelado. Ela deve isso ao Carlos, que a fez pensar que todos tem esse mesmo tamanho e forma de uma mini arma atiradora de dardos.

  O que essa doce menina não esperava era que um dia, um dia comum como todos os outros de sua curta e abalada vida, ela iria o encontrar.
  Ele estava parado em frente ao seu portão, fumando um cigarro sozinho e olhando para o céu, um homem alto e forte, como os que ela costumava ver nos filmes após a novela da globo nas segundas feiras porque não gostava de CQC ou qualquer merda que passe na record nas segundas esse horário, sua bunda parecia portões dourados do céu onde qualquer um pode tocar, mas só os mais gentis podem ultrapassar. Suas panturrilhas a lembrou uma cobra que acabara de comer um touro inteiro e ele ainda se mexia dentro dela, suas costas… ai suas costas como eram fortes e largas.

  Sem pensar, Brenda foi para o portão ver o que o misterioso estranho queria parado em frente à sua casa, mas ao vê-la, o homem apagou o cigarro na sola dos sapatos de couro e correu em direção à floresta obscura do outro lado da rua. Desnorteada e confusa, nada Brenda pôde fazer além de correr para de baixo dos lençóis e se deflorar em companhia de suas lembranças recentes.

  No dia seguinte a jovem já tinha praticamente esquecido o estranho e foi normalmente para a escola, onde poderia desfrutar da companhia do homem que ela escolheu para ser seu amante e se divertir com as amigas fazendo topless em frente ao espelho e tocando uma na outra para ver quem tinha o maior seio. Só que dessa vez algo não estava normal, ela sentia uma força estranha vinda de algum lugar, mas não soube dizer o que era. No caminho ela viu algo muito esquisito, lírios, sua flor favorita, estavam jogados no chão um na frente do outro, fazendo uma trilha até o ginásio que ficava atrás da escola.

  Ela resolveu seguir isso para ver onde dava, e qual foi sua surpresa quando, atrás da quadra de basquete ela viu Carlos, beijando Roulette, sua mais antiga amiga de nome estranho. O desespero tomou conta de seu corpo, junto com a raiva e um pouquinho de tesão pois ele nunca tinha feito o mesmo com ela, e então correu para junto dos dois.

  Carlos, em um reflexo ligeiro achando que era alguém da gangue rival a sua, os sapateadores desnorteados, tirou de seu bolso um canivete e apunhalou o coração de seu antigo amor.

  Deitada no chão, sentindo a luz vindo em sua direção, Brenda sabia que era seu fim, não tinha mais nada o que alguém pudesse fazer, mas de repente, ela o viu. Seu rosto estava tão perto que ela podia tocá-lo com a língua se essa não estivesse cheia de sangue, o estranho do parágrafo 4/5, ele a olhava com um sorriso marotinho no rosto e então ela ouviu suas palavras pela primeira vez:

- Brenda, eu sou Jesus… e você morreu.

Fim

(?????????????????????????????)

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