Aconteceu comigo

Postado por Anônimo | | Posted On segunda-feira, 23 de novembro de 2009 at 14:12

P.S. (Antes do texto pras pessoas que estão lendo de ponta cabeça): Esse post era pra ter saído sexta feira, mas eu fiquei viciado no Stickam e simplesmente não conseguia mais sair de lá.

P.S.2 : GTA, winning eleven God of War e Final Fantasy apavoravam

P.S. 3: Consegui ver peitos no Stickam*-*. Váários deles

P.S. 4: E outras coisas das mulheres também, foi uma semana boa

P.S. 5: E alguns pintos

P.S 6: Maravilhosoooooooooooooooooooos

depressao3

  Isso aconteceu comigo cerca de um ano atrás, mas só agora fui me lembrar disso porque esses dias aconteceu algo parecido comigo mas dessa vez eu estava em casa e os danos não foram tão ruins assim. Vamos lá.

  Nessa época eu ainda andava bastante com meus amigos pelo centro, eles me chamavam pra sair de vez em quando e éramos todos felizes e saltitantes. Como de costume encontrei com eles depois do almoço no centro da cidade, em uma praça repleta de maloqueiros que tomam banho em uma fonte com uma cachoeira, mendigos que pedem esmolas para comprar pingas e cantores fracassados que cantam músicas próprias que ninguém quer ouvir acompanhados por um tiozinho em um violão e outro em um instrumento estranho que nunca tinha visto na vida. Como sempre também eles se atrasaram e eu fiquei esperando por quase uma hora, porque pontualidade não é uma das virtudes deles, assim como a heterossexualidade.

  Uma coisa que vocês devem saber é que tem um frango que minha mãe fazia, acho que é assado, ou frito, ou requentado, sei la, que sempre me dava uma puta de uma diarréia. Nunca entendi o porque, mas acho que já superei isso.

  Mas então estávamos no centro, e vocês provavelmente sabem como é isso, aquela coisa terrível que acontece quando vocês tentam discretamente soltar um peidinho no meio da rua e percebe que ele veio acompanhado com algo mais. Algo mole, nojento e fedido. Sim, isso aconteceu no meio da rua, nem sei como nem porque, mas eu comecei a suar e ficar nervoso e eles me perguntaram o que tinha acontecido e eu fiz a besteira de contar. Já devem imaginar a zuação, mas depois eles foram solidários e começou a procura insana em busca de um banheiro naquela porra de centro.

  O primeiro que entramos era uma típica pastelaria de chinês/japonês/africano (nunca sei a diferença entre eles), uma das várias que existia naquela rua. Entramos e perguntamos do banheiro e o filho da puta disse que era só para clientes. Eu não tinha dinheiro nenhum, mas meu amigo tinha e perguntou se eu queria um pastel. Porra, eu tava indo cagar na pastelaria, não comer a merda deles. Então eles pagaram um para eles e eu pude entrar. Não é surpresa nenhuma saber que lá não tinha papel higiênico. O lugar era tão sujo que eles deveriam usar a massa para limpar o cu antes de vender para nós, só isso explica aquele gosto de merda nos pastéis gigantes mas com carne que não encheria um risoles de festinha infantil.

  Tudo isso foi em vão, o pior é que tinha mais soldadinhos querendo sair. Sim, costumo chamar eles de guerreiros de merda. Um exército tentando atravessar a fronteira para outro mundo desconhecido, mas a força exercida por seus homens nem sempre é o suficiente para abrir a grande porteira final, então por vez apenas alguns conseguem sair enquanto outros aguardam uma nova chance para se rebelarem e atravessarem o grande portão intacto.

  Saindo da pastelaria eu disse pra eles que o único jeito de sobreviver era eu aguentar chegar no shopping. Lá o banheiro é limpo e eu conhecia um apenas para funcionários no segundo andar que quase ninguém mais conhecia, então eu teria privacidade para me limpar direito e tirar aquela sensação de assadura.

  Felizmente chegamos lá, eu fui direto e pedi para eles esperarem lá fora, porque o bagulho ia ser feio. Caguei… muito mais do que eu esperava, nessa hora os soldadinhos já estavam todos agitados e saindo como se o portão tivesse sido rompido por fora pouco tempo atrás, o que não aconteceu, é claro, porque eu não sou gay. Gastei muito papel higiênico do shopping, tive que tirar minha cueca e lavar ela na pia e guardar na mochila depois. Fiquem sem cueca o resto do dia e ouvindo a zuação de meus amigos também. Mais a noite ficamos todos bêbados e esquecemos disso por completo, a caganeira não voltou, ninguém abusou sexualmente de mim e ficamos felizes para sempre…

  Isso que eu chamo de uma história de merda, mas fazer o que? Foi o melhor que consegui lembrar. Agora meus amigos irão ler isso e se lembrarem daquele dia e terão histórias para contar em nossa próxima reunião, que será daqui uns dois anos quando eles lembrarem que eu existo.

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