Um dia tenso

Postado por Anônimo | | Posted On quinta-feira, 16 de setembro de 2010 at 13:27

daniel-cueca

  Eu fui fazer o teste teórico no Detran, esse lugar que não é qualquer-que-seja-a-imagem da Amy winehouse  mas também te deixa se cagando de medo.

  Eu estava me cagando de medo, nunca fiquei tão nervoso assim desde que chamei uma menina em um baile para dançar e após o primeiro oi me lembrei que eu não faço a mínima ideia de como se dança. Minhas pernas tremiam e eu não conseguia pensar em nada.

  Mas fui, mesmo sem estudar e sem lembrar de nada do que ia cair. No ônibus foi a pior parte da viagem, ele estava lotado, tinha uma japonesa (ou qualquer outro país com olhos puxados) ao meu lado e um velho sentado na frente, e foi quando eu a vi. Do lado de fora, em um grupo de 3 meninas, uma delas era a mais perfeita que meus olhos já encontraram fora da internet.

  Linda, quase pelada, como qualquer vileira deve ser (no frio elas usam calça larga pra parecer meninos, no calor não usam nada pra mostrarem a barriga de vermes), nesse momento pensamentos obscuros começaram a passar pela minha cabeça, nessa manhã antes de sair de casa eu tinha assistido um video de duas japonesas sendo estupradas no ônibus, e comecei a relembrar isso. O bicho começou a subir de uma forma absurda que só ator pornô de filme ruim consegue fazer igual.

  O velho na minha frente percebeu, eu segurei a vontade de colocar a mão na bunda da japonesa e no lado de fora a vileira linda ainda fazia o vento dançar conforme o movimento de sua barriga.

  O nervosismo ficou maior, prova, vergonha, ereção, Justin Bieber tocando ao fundo em algum celular pré adolescente comprado com o dinheiro suado de uma mãe retardada, fiquei vermelho, queria sair correndo e estuprar a menina vileira e suas amigas ranhentas no meio da rua mas tudo acabou bem.

  Só o velho percebeu e não quis me chupar, então tá valendo.

  Cheguei no Detran com as pernas que faria qualquer folha virar um Bruce Lee da vida e me derrubar, paguei uns dois micos tropeçando na frente de uma sala cheia de pessoas esperando e outro sentando no computador 54 mesmo a mulher tendo acabado de me dizer que o meu era o 51 (sugestivo o número do computador que me deram). Terminei e fui embora.

  Na volta eu queria cerveja, eu PRECISAVA de cerveja. Mas só tinha cartão de crédito. Andei até o único lugar dessa vila de merda que aceita o que eu tenho e ele foi recusado. Limite estourado.

  Ai é pra fuder.

  Mas o que importa é que eu passei, mas isso não tem nada a ver com o resto do dia, eu sabia que iria passar porque sou fodão, os parabéns da minha mãe foram um singelo “não acredito que você não lavou a louça Luan, puta que pariu em? Tenho que fazer tudo nessa casa??”.

  Fui dormir triste e excitado, com a cabeça doendo e o lençol trocado.

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