Ele estava caminhando, sob o sol escaldante de uma noite fria de inverno, ele não tinha medo, estava só, mas continuava seguindo seu caminho de chamas e ódio infernais. Ninguem reparava que ele usava meia calça de lycron com um zíper semi-aberto, ninguem reparava que ele tinha uma mancha no rosto, a mancha de sua dor eterna e zuada. O caminho parecia longo, parecia triste, mas ele continuava, ele andava saltitante e infeliz. Animais faziam sexo selvagem em sua homenagem, pessoas se auto-suicidavam-a si próprios com uma faca de rocambole azeda e sem corte, todos estavam felizes. O peregrino caminhava, ele era asiático, vindo diretamente do méxico para essas terras desgastadas e enormes do novo continente americano na nova zelândia. Ninguem mais cantava, ninguem mais sorria, ninguem mais me amava, ninguem me comia. Mas o peregrino estava forte, estava firme, estava feliz. Ninguem podia pará-lo, a vida continuava, no novo mundo cheio de angústias e tristezas...