Minha vida, meu amor

Postado por Anônimo | | Posted On quarta-feira, 31 de agosto de 2011 at 18:36

chimpanzé

  Sabem quando você chega no trabalho e se depara com uma poça enorme de vômito recém produzida por um bêbado maldito no chão e percebe que seu dia será uma tremenda de uma merda? Pois bem, esse foi outro dia desses em minha vidinha medíocre.

  O cara deveria ter comido até a mãe dele pra ter vomitado tanta porcaria misturada. Estava por todo lugar, parecia banheiro de puteiro na favela após uma orgia do tigrão. E é claro que eu tive que limpar.

  O fato é que eu ganho pouco demais pra ter que limpar vômito de vagabundo, falei exatamente isso pro meu chefe, e ele perguntou se eu não queria arrumar algo melhor. Como o tom dele foi de ameaça eu fiquei quietinho e esfreguei.

  Logo após esse incidente, apareceu no posto um carinha estranho de bicicleta com um galão nas mãos. Ele queria porque queria abastecer sem pagar. Porra. E ênfase nesse porra. Como assim o senhor quer abastecer e não quer pagar?? Nós indagamos. Ele ficou louco, começou a brigar, falou que éramos incompetentes, que nosso combustível era o mais caro da região, que o irmão dele tinha 6 carros e não abastecia nenhum deles lá por conta desse preço absurdo e nosso atendimento péssimo, xingou geral, falou que ia ligar pro dono e que deveríamos abastecer de graça (???)

  Depois ele ainda disse que nunca mais voltaria lá, e o cara que trabalha comigo, disse “ainda bem, um a menos pra encher o nosso saco”. Ai ele pirou de vez, começou a ameaçar todo mundo e falar que é por conta disso que pessoas morrem.

  Pessoas são de extrema estranheza, nunca vou me acostumar com isso. Eu devo ter um imã de loucos. Mas ok, essas coisas acontecem.

  Perto da hora de eu ir pra casa começou a chover, e como um bom idiota eu não levei roupa de chuva pra moto. Não sei se é de conhecimento geral, mas andar de moto só de camiseta em uma chuva forte dói pra caralho. Mas encarei, eu não poderia ficar no trabalho o dia inteiro, eu trabalho só 6 horas e nem um segundo a mais do que isso.

  Existem 3 caminhos principais que me levam pra casa. Nesse dia, um deles estava interditado por filhos da puta da prefeitura. O outro tinha um filho da puta de um trem parado que impossibilitou minha passagem. E o último era a BR.

  Não sei se é de conhecimento geral, mas andar de moto, só de camisa, em uma chuva forte, a 80 km/h dói pra caralho.

 

  Bem, era só isso o que eu tinha pra falar. Não sei o que a imagem ou o título tem a ver com o resto do post, mas nada disso daqui faz muito sentido, minha vida não faz muito sentido então porque eu faria? Esquece.

Querida mamãe

Postado por Anônimo | | Posted On terça-feira, 30 de agosto de 2011 at 13:51

 

  Venho por meio desta para informar-lhe que a senhora está sendo intimada a comparecer na corte mais próxima, para, assim sendo, ser devidamente processada pela acusação de gerar e criar um filho exageradamente idiota.

  Qualquer alegação contrária, ou que diga por meios amorosos que a estupidez de seu primogênito não seria a sua culpa, e sim culpa da sociedade, será automaticamente ignorada e você deverá pagar a quantia exata de 10 reais, para que o tratamento comprovadamente eficaz gerado através de bebidas alcoólicas, possa ser continuado e seu filho seja tratado dessa que é a maneira científica mais eficiente já comprovada pelos já citados cientistas, tornando assim um tratamento científico feito por cientistas para a recuperação total ou parcial de neurônios de seu mentalmente conturbado filho.

  A redição dessa carta já é prova suficiente de que o seu trabalho como mãe não é lá muito satisfatório, excesso de amor e confiança podem contribuir para a idioticidade de um ser humano, uma boa mãe que não tenha a vontade de ser processada por seu próprio filho, submete-o logo cedo a um tratamento a base de porrada, ignorância e falta de carinho, o que não foi o seu caso como todos podem perceber, então, por esse motivo fútil e idiota, você deverá depositar a quantia estabelecida na conta corrente do tio de seu menino, não em sua própria, porque ele é estúpido demais para descobrir como abrir uma conta corrente em algum banco sério.

  Aguardamos seu contato o mais breve possível, até lá, tente ser uma mãe melhor e espanque regularmente seu outro filho, não o que está em sua barriga, porque isso seria estupidez, e estupidez é algo que somos totalmente contra, e sim o seu filho vivo do meio, aquele com a cabeça de tamanduá.

  Com amor, seu filho mais velho. Banqueiro, santista, romântico e imbecil. Carlão. Ou Alice para os gays.

 

 

  O seguidores do velho barreiro informa que seu idealizador e fundador, Luan, não tem nenhuma participação criativa nesse texto. Ele é apenas um teste para tentar descobrir quantas mariposas adultas cagam na chuva.

 

  Duas e descendo.

O dia em que eu recusei sexo

Postado por Anônimo | | Posted On segunda-feira, 22 de agosto de 2011 at 18:15

brocha21

  Isso aconteceu a muito tempo atrás – porque qualquer história embaraçosa que se preze, ou aconteceu a muito tempo, ou aconteceu com um conhecido. Ninguém escreve: “Então, semana passada quando eu tava dando o cu…”, é sempre: “Ano passado, quando o tio da namorada do meu primo estava levando uma batonzada estilo cachorrinho nas profundezas de suas entranhas…” – mas essa foi a muito tempo mesmo, eu nem lembro direito quando, mas não foi semana passada dia 15 as 15h e meia da tarde.

  Eu tava vindo para casa, uma caixinha de cerveja em uma mão, um sorrisinho maroto na cara e uma dor inacreditável nas pernas, por ter que andar duas quadras com esse corpo inútil e desgastado pra conseguir cerveja, já que o mercadinho que fica na esquina aparentemente está indo à falência ou o dono me odeia, porque só estão vendendo cerveja sem álcool, o que é equivalente a tentar vender orégano com bosta de cavalo em uma comunidade de maconheiros.

  Mas então, eu estava vindo pra casa quando uma putinha (eu vou chamá-la assim, em parte porque eu não sei o nome dela e em parte porque esse parece um apelido razoável) me abordou na rua. Ela chegou tropeçando em seu crocs, com um olho sonhador fixado no horizonte e o outro vermelho fixado em mim e me perguntou se eu tinha algum dinheiro.

  Eu olhei pra ela com a cara mais malvada que eu poderia fazer, ligeiramente parecida com a cara malvada que você faz quando vai no cinema sozinho e tem um casal na sua frente que tem um beijo tão barulhento que você fica imaginando se eles aprenderam a beijar mascando capim, e respondi “não”.

  Então ela continuou:
  -“ Pô cara, arruma uma graninha ai, eu to ligada que você tem”
  - “Eu não tenho nada não, gastei tudo o que eu tinha nessa cerveja”
- “Me dá essa cerveja ai então, se você quiser eu deixo você me chupar”
  (cem tipos diferentes de doenças sexualmente transmissíveis passaram na minha cabeça nessa hora, a sensação deveria ser igual a chupar um pedaço de bosta de cachorro com gonorréia enquanto uma parte dela ainda se pendurava na ponta do cu)
  - “Nem to afim, valeu”
  - “Então eu te chupo, sei lá. Eu deixo você me comer, do jeito que você quiser, me dá uma grana e a cerveja ai cara, vamos logo”
  - “Não vou fazer nada. Olha, não tenho dinheiro e não vou dar minha cerveja. Sai fora daqui”
  (escrevo de um jeito a fazer eu parecer um pouquinho mais macho, fingiremos que foi exatamente assim que eu disse)
- “Então vai se fuder seu bosta, dá a merda desse dinheiro e essa cerveja ai caralho”

  Falando isso ela tirou uma faca da cinta. Pequena e apenas mortal nas mãos de alguém viciada em drogas e desesperada pra conseguir mais, o que eu deduzi com o meu cérebro extremamente avançado que talvez, apenas talvez essa fosse a situação dela. Então entreguei minha cerveja e dois reais.

  Sim, fui assaltado por uma putinha viciada nojenta que usa crocs, Crocs véio. Eu sou um merda mesmo.

Eu nunca mais vou beber

Postado por Anônimo | | Posted On terça-feira, 16 de agosto de 2011 at 19:48

 bebida

  Segunda-feira: Eu estava nervoso. A minha cagada matinal, aquela essencial para uma sobrevivência sem dores e apuros, foi dura e seca. Do tipo que nem suja o cu.
  O motivo: Ressaca

  Muita coisa acontece quando acabamos bebendo demais, nem sempre são coisas ruins que acontecem, como sábado, em que eu fui praticamente estuprado por velhas taradas em um bar, mas as vezes coisas muito ruins acontecem, como domingo, em que eu e meu primo quase fomos espancados no supermercado.

  A vez em que eu fui praticamente estuprado por velhas taradas em um bar:

  Eu tava lá, só esperando meu amigo terminar a sua partida de sinuca (o que eu percebi que iria demorar, porque ele tava ganhando cerveja de graça para nós, e existem duas coisas que eu não recuso: cerveja de graça e cerveja) quando uma louca começou a dançar comigo. Vejam bem, eu sempre disse que pessoas velhas só tem duas utilidades, e uma delas não é fornicar.

  A louca começou a rebolar na minha frente, colocar a mão no meu esguichador reprodutório utilizado na fabricação em massa de monstrinhos invisíveis na privada, e , depois de tudo isso, me agarrou como se eu fosse um vibrador comunitário para pessoas de baixa renda e me lascou um beijo de lingua tão profundo que eu senti minhas amígdalas se esquivarem para não terem que encostar naquela esponja molhada com saliva pré-histórica.

  Foi nojento, e nesse momento eu decidi que nunca mais iria beber.

  A vez em que eu e meu primo quase fomos espancados no supermercado

  Na verdade essa história tem muito pouco a ver com bebida, tirando o fato de eu estar bêbado.

  Meu primo frequenta quase sempre esse mercado por causa de uma crente que deve seguir a Deus provavelmente porque sabe que uma bunda daquelas tem que ser algo divino. Eu não gostaria de ter que falar em bundas nesse site familiar e educativo, mas puta que me pariu, aquela bunda é tão grande que temos que chamar um grupo de escavadores se quisermos chegar até o rego.

  Mas voltando. A gente precisava comprar pão para um churrasco que ia ter aqui em casa. Chegamos primeiro e logo se formou uma fila atrás de nos, pobre adora uma fila, se tiver uma pessoa esperando pra levar um tiro na cara eles logo aparecem pra tentarem ganhar uma lasquinha que seja no olho.

  Pedimos 40 pães, o que deveria ser o suficiente pra alimentar a minha tia, a mocinha fez cara de brava, como se fossemos dois velhos com alzheimer na fila da lotérica que não soubessem disso, mas estavam lá só para fuder o resto do pessoal, e entregou nossos pães.

  Quando a gente estava saindo ela gritou pro resto do pessoal: “Acabou o pão, eles levaram todos que tinha”.

  Ai eu senti aqueles olhares de ódio e fome se virando contra nós. Tinha um baita de um maloqueiro que eu juro ter ouvido o tigre que tava tatuado no braço monstro dele rugir para nós. Só essa tatuagem dele já dava 3 braços meu.

  O que se pode fazer nessa situação? Devolver alguns pães e deixar minha tia com fome? Sair correndo e gritando por ajuda? Chamar Jesus? Sei lá, mas nós viramos a cara e continuando andando. Com o cu que não passava um anão – o que normalmente não passa mesmo, péssima experiência, péssima – e voltamos pra casa beber.

  Eu decidi que nunca mais iria beber.

 

  Mas infelizmente minhas decisões são iguais as minhas experiências sexuais: Nunca aconteceram

Sobre o namoro

Postado por Anônimo | | Posted On quarta-feira, 3 de agosto de 2011 at 17:55

O fato é o seguinte: namoro é muito trabalho pra pouco sexo

algemas

  Eu sempre fui um cara meio egocêntrico, simplesmente não consigo me importar com os problemas dos outros, não tenho paciência pra ouvir histórias muito longas, e não sou acostumado em ter alguém dependendo de mim para qualquer coisa. O problema é que quando você namora, você é obrigado a fingir se importar.

  Sempre achei essa coisa toda muito chata, conhecer parentes, mudar o comportamento, sair do conforto de minha casa para levar alguém no shopping ou algo do tipo, falar ao telefone por horas mesmo quando o assunto é inexistente, andar de mãos dadas, fingir gostar dos amigos dela enquanto ela finge gostar dos seus que nem você gosta mas considera porque beber sozinho é algo meio chato, não fumar na frente dela, não beber na frente dela, não peidar na frente dela e por Deus, nunca fornicar com a amiga gostosa dela.

  Certa vez eu tive um amigo que tinha uma namorada. Sabe onde ele está agora? Morto. Isso deve te dizer alguma coisa.

  Mas nem tudo são excrementos de baleia rodopiando no meu pau, no namoro existem algumas coisas boas. Certo número de pessoas que eu entrevistei para a preparação desse texto (pessoinhas felizes que vivem no meu saco mágico), me disseram que o namoro é tudo sobre o amor. Mas o que é o amor? O amor é um sentimento amoroso que faz você amar uma pessoa amada.

  Eu posso muito bem nunca ter amado em toda a minha vida, porque segundo a minha descrição acima do amor, eu não entendo nada disso. “Amor é algo que você sente sem precisar entender”. Igual a um bom orgasmo, ou hemorróidas, ou a presença de anões.

  Mas foda-se o amor, eu to falando de namoro. E não importa o que as pessoinhas felizes do meu saco ou você digam, namoro não é tudo sobre o amor.

  Você namora porque encontrou um louco que te atura e tem medo de nunca mais encontrar ninguém. Ele namora porque o sexo é bom e isso acabou o deixando confortável. Eu namoro porque o sexy shop não aceita devoluções. E após alguns meses de convivência até a sua avó vira alguém suportável o bastante.

 

  Provavelmente eu falei um monte de merda sem sentindo nesse texto, provavelmente você me acha um escroto que não sei o que fala. Provavelmente você está certa (são sempre mulheres que discordam). E muito provavelmente eu estarei pouco me fudendo para a sua opinião, assim como você está para a minha. 

 

   Esse texto foi escrito por alguém com o coração partido. A culpa é de uma filha da puta lambedora de cacetes fedidos chamadas TBS, que cancelou Glory Daze. Porra, eu tava começando a amar essa série :(

 
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